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LOC.: O Brasil chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025, de acordo com o IBGE. O aumento foi de 0,39% em relação ao ano passado e já inclui o novo município de Boa Esperança do Norte, em Mato Grosso, que nasce com quase 6 mil moradores.
As capitais concentram mais de 49 milhões de pessoas. Entre as que mais cresceram estão Boa Vista, com alta de 3,2% puxada pela migração de venezuelanos, e Manaus, que subiu um pouco mais de 1%.
Florianópolis, Palmas e Cuiabá também registraram crescimento populacional. Já Salvador, Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e Natal perderam habitantes.
Esses números não servem apenas para atualizar o mapa do país. Eles influenciam diretamente o orçamento das cidades.
Isso porque os repasses de fundos constitucionais levam em conta a população, como explica o assessor de orçamento César Lima.
TEC/SONORA: Cesar Lima – assessor de orçamento
“No caso do FPM, por exemplo, no final do ano — sempre no fim de novembro e início de dezembro — saem os novos indicadores de quanto cada município e cada estado vai receber de parcelas do FPM e do FPE, que é o Fundo de Participação dos Estados. E tudo isso tem como componente a população de cada ente.”
LOC.: Além do FPM e do FPE, o aumento populacional também impacta os repasses destinados à saúde e à educação.
TEC/SONORA: Cesar Lima – assessor de orçamento
“Além do que, claro, se temos novos habitantes, temos mais crianças, mais matrículas, e isso, nas escolas tanto da educação infantil quanto do ensino fundamental e médio, representa um valor maior do Fundeb a ser recebido por cada ente, além de outras parcelas como transporte escolar e merenda. Tudo isso é impactado pelo aumento da população.”
LOC.: As estimativas de 2025 revelam ainda que o Sudeste segue como região brasileira mais populosa. Já o Centro-Oeste aparece com a maior proporção de municípios que cresceram acima de 1%. Por outro lado, Sul e Nordeste concentram a maior parcela de municípios em queda populacional.
Reportagem, Livia Braz