LOC.: A partir de fevereiro de 2025, será possível realizar transações via pix por aproximação, conforme anunciado pelo Banco Central nesta quinta-feira, dia 4. O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional introduziram novas regulamentações, que incluíram o compartilhamento de dados entre instituições financeiras. O economista e conselheiro federal do Cofecon, Eduardo Reis, explica que o pix por aproximação deve funcionar semelhante à modalidade de pagamento que as pessoas já usam com as carteiras digitais, chamadas de wallets.
TEC./SONORA: Eduardo Reis, economista e conselheiro federal do Conselho Federal de Economia (Cofecon)
"Você consegue fazer o cadastramento atualmente, seja do cartão de crédito ou do cartão de débito. Agora, com essa opção de você fazer o cadastramento do pix, as pessoas vão conseguir fazer o pagamento de uma forma mais ágil, através da aproximação do celular nesses equipamentos de pagamento, sem a necessidade de ter que ficar utilizando o QR Code ou de ter que abrir o aplicativo do banco, o que muitas vezes cria uma dificuldade."
LOC.: O economista aponta que os clientes não irão precisar sair do ambiente de compras on-line para realizar o pagamento por pix.
Eduardo Reis ainda destaca que conforme os pagamentos em pix crescem, favorecem a disciplina e o controle financeiro das famílias.
A presidente da Comissão de Sociedade de Advogados, Renata Nicodemos, explica que o pix por aproximação vai contar com uma tecnologia avançada de criptografia e autenticação, para garantir que as transações sejam realizadas de maneira segura, assim como acontece com outras formas de pagamento.
TEC./SONORA: Renata Nicodemos, presidente da Comissão de Sociedade de Advogados (CSA)
"A possibilidade de realizar pagamentos para aproximação com o pix facilita ainda mais a experiência do usuário, mas é importante ter alguns cuidados para evitar golpes. Então ao realizar um pagamento para aproximação, certifique-se de que o dispositivo está próximo do terminal de pagamento e que não há outros dispositivos suspeitos nas proximidades que possam tentar interceptar essa transação."
LOC.: A advogada recomenda desativar a função de pagamentos por aproximação quando não estiver utilizando e verificar regularmente o histórico das transações bancárias para identificar qualquer atividade suspeita, além de utilizar autenticação de dois fatores nas contas bancárias e aplicativos de finanças.
De acordo com o Banco Central, os clientes que utilizam carteiras digitais deverão se cadastrar em uma instituição participante e autorizar a utilização das funcionalidades do pix em suas carteiras digitais.
Reportagem, Nathália Guimarães