“Nosso ministério tem como máxima diminuir as desigualdades regionais. E, para isso, precisamos do apoio de estados e municípios”, destacou o Ministro Waldez Góes na abertura do Congresso Mineiro de Municípios. Foto: Divulgação/MIDR
“Nosso ministério tem como máxima diminuir as desigualdades regionais. E, para isso, precisamos do apoio de estados e municípios”, destacou o Ministro Waldez Góes na abertura do Congresso Mineiro de Municípios. Foto: Divulgação/MIDR

No Congresso Mineiro de Municípios, ministro Waldez Góes apresenta políticas federais em desenvolvimento regional

No evento, titular do MIDR anunciou a realização do Fórum Desenvolve Sudeste, que será realizado em 29 de maio na cidade de Montes Claros (MG)

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou, nesta terça-feira (9), em Belo Horizonte (MG), da cerimônia de abertura do 38º Congresso Mineiro de Municípios. Com o tema “Governança, Sustentabilidade e Inovação na Gestão Pública”, o evento, organizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), é um espaço para prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, assessores e técnicos debaterem a realidade de suas cidades, além de temas relacionados ao cenário econômico e político do Brasil e de Minas Gerais.

“Sempre fui um defensor da agenda municipalista. Quero parabenizar todas as iniciativas de Minas Gerais e do Brasil inteiro que seguem nessa direção. Sejam as frentes, movimentos, as marchas, consórcios, todas as formas coletivas que os municípios encontram para defender o fortalecimento das iniciativas municipais”, afirmou o ministro Waldez Góes.

Durante o evento, Waldez Góes anunciou a realização, no dia 29 de maio, do Fórum Desenvolve Sudeste, que será realizado na cidade de Montes Claros (MG). No encontro, serão apresentadas políticas e projetos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) nas áreas de proteção e defesa civil, segurança hídrica, desenvolvimento regional e territorial e fundos e instrumentos financeiros. O objetivo é incentivar e fortalecer a participação de representantes públicos de estados e municípios, da sociedade civil organizada e de segmentos econômicos na formulação de ações para a implementação de políticas federais de integração e desenvolvimento regional. 

“A partir de Minas Gerais, vamos lançar o Desenvolve Sudeste, com uma visão interiorizada. O MIDR vai fazer o debate e, em transversalidade, coordenar a relação dos municípios com outros Ministérios”, afirmou Góes. Esta será a segunda edição do Fórum Desenvolve. A primeira realizada em 20 de março na cidade de Macapá (AP). Clique para saber mais.

Atuação do MIDR

Waldez Góes também falou sobre as áreas de atuação do MIDR e também sobre o compromisso e a relação da Pasta com os municípios brasileiros. “Nosso ministério tem como máxima diminuir as desigualdades regionais. E, para isso, precisamos do apoio de estados e municípios”, destacou. “Desde o início da gestão, já atendemos diversos prefeitos, além de deputados e senadores que apoiam os municípios por meio do MIDR, com emendas individuais ou de bancada. E temos feito esforços para manter uma agenda semanal de pagamentos em prol dos municípios”, completou.

O ministro destacou, ainda, a necessidade de que, cada vez mais, sejam formados quadros locais para lidar com captação, aplicação e prestação de contas dos municípios em prol da governança - o que, segundo ele, também é dever do Estado. “A constância na formação deve ser de todos. O MIDR tem isso como prioritário e está à disposição de todos para formar  quadros municipais com uma aguçada governança”, apontou.

Crédito para pequenos empreendedores

Góes também citou recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que haja apoio aos pequenos empreendedores, que, nos últimos anos, tiveram a situação financeira atingida por conta da pandemia de covid-19.

“Uma recomendação do presidente é criar uma política de crédito acessível aos pequenos. Não pode ser uma política de crédito, na qual o pequeno pague mais caro do que o grande. Uma nova política de crédito nacional deve surgir no segundo semestre, com a participação direta dos bancos públicos, de forma mais precisa”, adiantou.

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