Data de publicação: 22 de Agosto de 2018, 02:20h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:32h
O aleitamento materno parece ser um processo natural e que não precise de muita informação para ocorrer de forma saudável. É o que a engenheira civil de Goiânia, Taciele Cristina, imaginava. Com 28 anos, ela é mãe de parto prematuro. Com 36 semanas de gestação, os gêmeos Benício e Miguel vieram ao mundo. Eles têm apenas oito dias de vida e passam bem, graças ao apoio que Taciele recebeu do Banco de Leite Humano (BLH) de Goiânia. Porque foi lá que ela aprendeu a amamentar os filhos por meio da translactação, uma técnica que ajuda a aumentar a produção de leite. Já que ela não produzia leite o suficiente para eles, teve de realizar a técnica. Alguns bebês prematuros não têm a força necessária para mamar nos seios da mãe. Eles passam a ser alimentados por meio de uma sonda na região do mamilo. Assim, a criança acostuma com o peito. Foi o que Taciele fez com os gêmeos. Após quatro dias, eles passaram a mamar normalmente no peito dela.
“Foi uma pessoa do Banco de Leite lá no Hospital me orientar e já começou a massagear meus seios, me ensinou as técnicas certas. Aí no segundo dia o meu peito começou a sair um pouco mais de leite, mas não era o suficiente para eles. Então a gente tinha que fazer a translactação. No dia em que eu recebi alta, eu fui para o Banco de Leite. Aí a gente continuou fazendo o procedimento e eles já conseguiram pegar o peito de forma correta. E no outro dia já consegui fazer (a amamentação) sem precisar do procedimento. E a partir daí, eu nem precisei voltar lá mais porque já está sendo suficiente para os dois.”
A pessoa do Banco de Leite Humano (BLH) de Goiânia a quem Taciele se refere é a pediatra Eliane Fonseca, de 65 anos. Ela é coordenadora da unidade de saúde, onde a mãe recebeu o devido apoio para amamentar os filhos normalmente. A pediatra conta passo a passo como foi o suporte dado a Taciele.
“Eu dei assistência desde o primeiro dia. Foi bastante difícil, porque os gêmeos são mais lentos. Então eles demoram mais para pegar no peito. E eles foram iniciar a pega apenas no terceiro dia, quando foi feita uma translactação lá dentro do Banco de Leite, que eles iniciaram a sugar. E no quarto dia que eles sugaram efetivamente.”
Com esse caso, podemos ver que a amamentação pode causar vários desafios, não é mesmo mãe? Por isso que os profissionais da saúde estão aí para te auxiliar. Taciele teve o apoio da pediatra Eliane, na amamentação. Mas você, mãe de qualquer parte do Brasil, também pode procurar ajuda na unidade de saúde mais próxima da sua residência. Faça do aleitamento um ato saudável e não sofra com isso, procure apoio. Porque amamentação é a base da vida.
#EuAmamento