A microrregião de Novo Horizonte, que, além de Novo Horizonte, inclui as cidades de Itajobi, Urupês, Irapuã, Marapoama e Sales, registrou, de janeiro ao final de fevereiro deste ano, 690 casos prováveis de dengue, segundo os dados mais recentes divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
Entre os municípios que fazem parte da microrregião, Novo Horizonte foi o que apresentou maior número de notificações da doença, com 214 registros nos dois primeiros meses deste ano. Em seguida, aparece Itajobi, com 210 casos suspeitos. Se os números forem somados, as cidades são responsáveis por mais de 61% das notificações da região.
Marapoama foi o município que apresentou menor número de casos, com 18 registros até o final de fevereiro.
O chefe da Superintendência de Controle de Endemias do estado de São Paulo, Marcos Boulos, explica que as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue são feitas pelo estado em parceria com os municípios.
“O programa de controle do Aedes está incorporado aos serviços estaduais e municipais. Muitas ações de prevenção e controle do Aedes são feitas pelos municípios. O estado, de uma certa maneira, organiza e procura colaborar quando a situação sai do controle”.
O diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, diz que o combate à proliferação do Aedes aegypti deve ser a primeira ação nos municípios.
“A ação de eliminação dos focos é contínua e a principal medida é uma ação mecânica para eliminar o mosquito. É a primeira ação que todo gestor tem que desenvolver no sentido de diminuir os focos do mosquito Aedes”.
O Ministério da Saúde alerta que a população precisa combater o mosquito transmissor da dengue de forma permanente. A recomendação é dar atenção à limpeza de locais que possam favorecer os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Essa é a única forma de prevenção.
Faça sua parte! Saiba mais em saude.gov.br/combateaedes.