Em seminário realizado na Assembleia Legislativa do Amapá, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, defendeu a exploração da Margem Equatorial e reiterou os benefícios da ação para a população que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. A região, de acordo com o ministro, pode se tornar um novo polo energético nacional, além de desempenhar um papel central no desenvolvimento econômico dos estados envolvidos.
“O Brasil cada vez mais é o protagonista número um nessa questão de uma cadeia produtiva que possa viabilizar a pegada sempre, de fortalecer a matriz energética renovável. Esta é uma questão inicial.”
Considerada o "novo pré-sal" do Brasil, a Margem Equatorial tem capacidade estimada de produção de até 1,1 milhão de barris de petróleo por dia. Além disso, o Amapá é um dos estados que mais se beneficiará da exploração. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria aponta aumento de 61,2% no PIB do estado e geração de 54 mil empregos. Favorável a iniciativa, o feirante Nilson Nogueira, que trabalha com a venda de Açaí, fruto típico da região Amazônica, defendeu que a iniciativa será importante para o desenvolvimento econômico da região.
“O petróleo seria uma vertente para que houvesse realmente esse desenvolvimento. E o que a população daqui torce para que chegue esse momento, para que o Estado possa ter uma chance de poder se desenvolver e se tornar competitivo com outros estados. Nossa região é uma região que tem bastante dificuldade, porque é o mundo que fica isolado por rodovias, que é só por rios e tudo mais, então tem bastante dificuldade em relação ao desenvolvimento. Então, seria uma boa essa exploração do petróleo”
A exploração da Margem Equatorial é considerada uma prioridade estratégica para o Brasil e representa uma oportunidade significativa para impulsionar a produção de petróleo e gás. Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Desenvolvimento Regional e Territorial, acesse midr.gov.br
Reportagem, Mayra Christie