LOC.: Utilizado para ajudar os produtores na gestão dos seus respectivos cultivos, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático, conhecido como ZARC, é uma ferramenta desenvolvida pela Embrapa e Ministério da Agricultura e Pecuária para ajustar a semeadura da lavoura aos possíveis problemas climáticos.
A iniciativa faz com que os profissionais tenham maior exatidão da melhor época para plantar. Em relação à cultura da soja, o pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja, explica que, em média, a menor produtividade da oleaginosa está relacionada à falta de chuvas e, por isso, o ZARC é vital para os produtores superarem a deficiência hídrica do solo.
TEC./SONORA: José Renato Bouças Farias, pesquisador da Embrapa Soja
“Com o zoneamento, a gente procura definir aquelas épocas de semeadura, aquele período de exploração da cultura menos sujeito a adversidades climáticas. Isso então ajuda o produtor em uma maior estabilidade da sua produção e diminui as perdas da sua produtividade de um ano para outro.”
LOC.: A cultura da soja tem uma nova atualização do ZARC anunciada pelo MAPA. A revisão traz como principal incremento um novo sistema para classificação de solos. Segundo Farias, a nova metodologia classifica com mais efetividade a quantidade de água disponível na terra.
TEC./SONORA: José Renato Bouças Farias, pesquisador da Embrapa Soja
“É uma melhoria bastante significativa. Os riscos vão ser estimados de uma forma muito mais precisa em função da condição de precipitação, de retenção de água, da condição característica do solo. E a gente passa a ter uma ferramenta que, de fato, expresse melhor esse risco.”
LOC.: De acordo com o MAPA, as portarias anunciadas no último dia 26 de abril, que atualizam o ZARC da cultura da soja, valem para os estado do Acre, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Tocantins, além do Distrito Federal.
Reportagem, João Nogueira