Foto: Arquivo Pessoal
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Jovens de Timbó (SC) apresentarão projeto de capa protetora com ozônio para astronautas em torneio de robótica

A equipe “Os Aliemon’s” é integrada por cinco jovens, com idade entre 12 e 14 anos, e irá participar da etapa nacional do Torneio SESI de Robótica FIRST® LEGO® League

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Você já passou aquele tempinho a mais desprotegido ao ar livre e ficou com a pele ardendo? Leve em consideração que estamos a quase 150 milhões de quilômetros do sol. Agora, imagine como os raios solares devem ser nocivos aos astronautas enquanto realizam atividades no lado de fora das naves, durante missões espaciais.

A problemática é o ponto central do projeto que a equipe de robótica “Os Aliemon’s”, de Timbó, irá apresentar na etapa nacional do Torneio SESI de Robótica FIRST® LEGO® League. A competição tem início nesta sexta-feira (15), no Rio de Janeiro, e, nesta edição, traz a temática “Into Orbit”, que explora tópicos espaciais, envolvendo satélites, comunicação, sobrevivência e aspectos psicológicos em que os astronautas estão sujeitos em órbita.  

O técnico da equipe, Joacir Cuco, explica como o time se atentou ao problema envolvendo os raios solares. 

“Nós pesquisamos várias coisas quando foi lançado o tema do torneio. E aí o que a gente mais viu é que o problema é a radiação. A radiação solar, principalmente no astronauta, quando ele sai fora da espaçonave, na estação espacial para fazer a manutenção. Então isso é um grande problema porque causa câncer, pode causar a cegueira. Então tem várias situações que a radiação causa no ser humano”. 

O grupo é integrado por cinco jovens, com idades entre 12 e 14 anos. Todos moradores de Timbó. Eles desenvolveram uma espécie de macacão com ozônio capaz de proteger os astronautas da radiação solar. 

“É um macacão como o de mecânico. É o mesmo macacão de astronauta, seria a mesma coisa. Seria um macacão de astronauta. Onde tem a capa do astronauta, ele teria, ao invés de, no caso do macacão do astronauta hoje, ele tem 13 camadas, teria a décima quarta, que seria essa proteção com ozônio”, explica Cuco.

Foto: Arquivo Pessoal

Com a pesquisa, os jovens ganharam o prêmio de melhor apresentação do projeto de pesquisa da etapa regional do torneio e irão disputar a disputa nacional

Robótica

O Gerente de Novos Negócios e Parcerias do SESI de Santa Catarina, Fabiano Bachmann, destaca a importância do ensino da robótica para os jovens catarinenses. “A robótica educacional desperta o estudante para áreas que até então talvez ele não tenha percebido ainda a importância e o impacto nas nossas vidas. Então a robótica permite um despertar de uma atenção precoce para temas como engenharias, ciências, matemáticas”, afirma. 

Gustavo Cuco é um dos estudantes que integram “Os Aliemon’s”. Para ele, participar da FLL é uma experiência indescritível. “É uma experiência que não tem como explicar. Só estando lá para ver como é. Quando você entra na sala, quando solta o robô, aquela energia toda assim “de robótica”, isso é inexplicável. É uma das melhores sensações que você pode sentir em torneios que envolvem equipes do mundo inteiro. A robótica, em si, é muito bom”, disse. 

O torneio

O Torneio de Robótica FIRST® LEGO® League tem uma temática anual que é baseada em um assunto científico do cotidiano. Os participantes identificam problemas e propõem soluções a curto prazo, bem como constroem e programam robôs autônomos capazes de cumprir uma série de missões relacionadas ao tema. 

Os jovens, liderados por dois adultos, usam a imaginação e a criatividade. Para participar, os times devem ter de dois a 10 integrantes, que podem estar associados a uma escola, um clube, uma organização ou simplesmente formarem um grupo de amigos. O SESI recomenda o número mínimo de quatro competidores por equipe. A temporada 2018/2019 foi lançada em 1 de agosto do ano passado.
Quer saber mais sobre robótica?

Acesse: http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/canais/torneio-de-robotica/
 

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