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LOC.: O Boletim InfoGripe da Fiocruz, referente ao período de 24 a 30 de agosto, aponta um aumento nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 nas regiões Centro-Sul e Nordeste. A alta foi registrada no Distrito Federal e nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais,Piauí e Paraíba.
Apesar do aumento de notificações nestas localidades, o número de novos casos de SRAG por Covid-19 ainda segue em níveis relativamente baixos nesses estados.
A publicação também alerta que a Covid-19 é a principal causa de hospitalização de idosos por SRAG no Rio de Janeiro e no Amazonas, nas últimas semanas.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, ressalta que a vacinação contra a Covid-19 é essencial para proteger a população.Segundo ela, estar imunizado é a principal forma de proteção contra os casos graves e óbitos da doença.
Tatiana Portella frisa a importância de as pessoas dos grupos de risco conferirem se estão em dia com a vacina.
TEC./SONORA: Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe
“Por isso a gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano.”
LOC.: No DF, Amapá, Goiás e Rio de Janeiro, o estudo aponta que o avanço das ocorrências de VSR atinge mais as crianças e os adolescentes e está ligado ao rinovírus. Já no Espírito Santo, o aumento de SRAG ocorre principalmente na população idosa.
Oito capitais também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. No entanto, sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo, sendo: Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Joao Pessoa, Porto Alegre, Salvador e São Luís.
Em 2025, já foram notificados CENTO E SESSENTA E OITO MIL, QUINHENTOS E TRINTA E OITO. mil casos de SRAG, sendo CINQUENTA E TRÊS POR CENTO com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, VINTE E QUATRO POR CENTO foram de influenza A e apenas UM POR CENTO de influenza B. Por outro lado, QUARENTA E QUATRO POR CENTO foram de vírus sincicial respiratório, QUARENTA E SETE de rinovírus e E CATORZE POR CENTO de Covid-19.
Reportagem, Bianca Mingote