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LOC.: O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus sincicial respiratório (VSR) segue em alta entre crianças de até dois anos no Amazonas. Apesar das ocorrências seguirem em manutenção de queda em quase todo o país, ainda há registros de SRAG em níveis de moderado a muito alto em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul.
Em relação à Covid-19, Ceará e Rio de Janeiro também apresentaram um aumento nas notificações pelo vírus nas últimas semanas. No entanto, ainda não houve impacto na tendência geral dos casos de SRAG.
O Boletim informa que pode ser observado um leve aumento de SRAG entre os idosos a partir de 65 anos por Covid-19, no Amazonas e na Paraíba.
A análise é referente ao período de 10 a 16 de agosto e o documento alerta para a manutenção do quadro de aumento do número de casos de SRAG nas crianças e adolescentes de 2 a 14 anos no Nordeste e no Centro-Sul associados ao rinovírus.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da atualização da vacinação contra a Covid-19 e ressalta a importância do uso de máscara e afastamento da escola, caso crianças e adolescentes apresentem sintomas.
TEC./SONORA: Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe
“E também em relação às crianças e adolescentes, os quais a gente tem observado um aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária, especificamente alguns estados do país, a gente pede para caso eles tenham aí alguns sintomas de gripe ou resfriado, que se possível que eles fiquem em casa em isolamento e evitem ir para a escola, para evitar transmitir alguns desses vírus respiratórios para outras crianças.”
LOC.: Em 2025, já foram notificados 159.663 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 37,7% foram de vírus sincicial respiratório, 40,4% de rinovírus e 9,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Reportagem, Bianca Mingote