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LOC.: O Boletim InfoGripe da Fiocruz, referente ao período de 31 de agosto a 6 de setembro, aponta que dez estados apresentam alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Pelo documento, o rinovírus e Sars-CoV-2 – vírus que causa a Covid-19 – são responsáveis pelo aumento de casos no país.
As 10 das 27 unidades federativas que apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo são: Amazonas, DF, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Tocantins.
A publicação mostra que, em muitos estados, o rinovírus é o responsável por casos graves – que atinge principalmente crianças e adolescentes.
Já a Covid-19 também tem impulsionado o avanço de SRAG em vários estados, com impacto maior na população adulta e idosa.
Diante do cenário de aumento de casos de Covid-19, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, reforça que a vacinação é essencial para proteger a população contra os casos graves e óbitos da doença.
TEC./SONORA: Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe
“Por isso a gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano.”
LOC.: Entre as capitais, seis delas também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo, sendo Boa Vista (RR);
Cuiabá (MT); Florianópolis (SC); João Pessoa (PB); Salvador (BA); São Luís (MA).
Em 2025, já foram notificados mais de CENTO E SETENTA E DOIS MIL casos de SRAG, sendo MAIS DA METADE com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 24% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 44,2% foram de vírus sincicial respiratório, 26,1% de rinovírus e 7,3% de Covid-19.
Reportagem, Bianca Mingote