Data de publicação: 02 de Junho de 2022, 00:01h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:34h
Segundo a Receita Federal, 36,3 milhões de declarações de imposto de renda foram entregues até o dia 31 de maio. O número representa 2,1 milhões a mais do que a entidade esperava. A Receita atribui o recorde à novidade da declaração pré-preenchida, que já apresenta as informações de fontes de renda e pagamentos.
Desde o dia seguinte ao término do prazo, 1º de junho, aqueles que estão obrigados a declarar e não o fizeram devem ficar atentos às penalidades. Estes cidadãos estarão sujeitos à multa, que é gerada a partir do momento que a declaração é entregue e consiste em 1% do valor do imposto de renda devido ao mês. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74, e o contribuinte terá 30 dias para efetuar o pagamento.
O ideal é que os contribuintes em falta com a Receita regularizem a situação o quanto antes. O contador Marcus Vinicius Coelho, de Brasília, explica o que é preciso fazer. “Eu recomendo que os cidadãos procurem um contador que tenha conhecimento sobre a área para fazer a regularização perante a Receita Federal. A entrega da declaração é muito importante para comprovar renda no caso de financiamentos estudantis, imobiliários e afins”, destacou o contador.
Quem é obrigado a declarar?
- Pessoas com rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2021;
- Quem possui patrimônio de mais de R$ 300 mil;
- Aqueles que tiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos;
- Quem fez operações na bolsa de valores.
Declarações na malha fina
Aqueles que já entregaram a declaração já podem acompanhar o andamento do processo e conferir se a Receita Federal detectou alguma pendência. Segundo o órgão, entre as declarações entregues em 2022 já foram retidos mais de 2 milhões para análise por conta de divergências identificadas.