Data de publicação: 28 de Janeiro de 2019, 20:59h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:32h
Geralmente associamos as viroses a quadros de vômito, diarreia, mal-estar..., mas você sabia que existe uma que atinge as terminações nervosas do nosso corpo? É a Herpes Zóster, uma virose cutânea – ou seja que se manifesta na pele. Esse é o mesmo vírus da varicela – a catapora. A dermatologista Izelda Costa explica de que forma a doença se manifesta.
“A criança ou adulto que já teve varicela, quando elas têm alguma situação de deficiência imunológica ou algum estresse, alguma condição que as deixam mais debilitadas, quando têm contato com o vírus a pessoa vai se desenvolver o Herpes Zoster - uma dermatose extremamente dolorosa e que põe a pessoa bastante incapacitada mesmo por algumas semanas”.
A doença geralmente se manifesta por uma dor intensa na região do abdômen e do tórax – sem explicação aparente. Alguns dias depois, a mesma região que estava dolorida começa a ficar avermelhada e com bolhas – sinais da dermatite. A virose costuma afetar pessoas com quadros de imunossupressão - baixa imunidade – e maiores de 60 anos e pode deixar sequelas para o resto da vida, como ressalta a dermatologista.
“Mesmo depois que a virose passa, a pessoa fica com o que a gente chama de neuralgia pós-herpética. Ela fica com aquela dor intensa e muitas vezes precisa ir até a um especialista de dor fazer alguns procedimentos para ver se essa dor minimiza porque incomoda bastante. Às vezes a própria roupa - se ela toca na pele - já incomoda a pessoa que teve Herpes, ou [tem] uma vigência de um Herpes”.
A melhor maneira de minimizar os sintomas é o diagnóstico precoce. Quando tratado logo nos primeiros sintomas, a manifestação do Herpes Zóster tende a ser mais branda e as chances de neuralgia – a sequela são quase nulas. O tratamento da doença é feito com o uso de medicamentos antivirais. Saiba mais em: saude.gov.br/zoster.
Reportagem, Aline do Valle