Armin Braun, coordenador da missão brasileira e diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, o Cenad. Foto: MDR/Divulgação:
Armin Braun, coordenador da missão brasileira e diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, o Cenad. Foto: MDR/Divulgação:

HAITI: Missão humanitária do Governo Federal estabelece base em Les Cayes

Segundo coordenador da missão brasileira, até a chegada na base, foram nove horas de trajeto por estradas danificadas e com risco de assaltos


A missão humanitária enviada pelo Governo Federal ao Haiti completou cinco dias de atividades nesta sexta-feira, 27 de agosto. Após um trajeto complicado desde a capital Porto Príncipe, a equipe brasileira conseguiu chegar a Les Cayes, no sul do país, onde estabeleceu uma base de operações. A estrutura foi montada em uma instalação construída anos atrás pelo Brasil e que resistiu bem ao terremoto que atingiu a nação caribenha.

Armin Braun, coordenador da missão brasileira e diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, o Cenad, conta as dificuldades enfrentadas pela equipe para se deslocar de Porto Príncipe até Les Cayes. Até a chegada na base, foram nove horas de um trajeto por estradas que, em muitos pontos, estavam danificadas e com risco de assaltos.

"Era um trajeto de 200 km e passar com o comboio brasileiro seria muito complicado, porque nenhum comboio deste tamanho tinha passado ainda para Les Cayes. E o comboio brasileiro era bastante grande, tinha bastante insumos humanitários. Havia relatos de pilhagem destes materiais, de gangues nas rodovias que fazem pilhagens”

Após se instalarem na nova base de operações, a equipe brasileira, que conta com mais de 30 bombeiros militares, foi enviada a três cidades diferentes, como explica Armin Braun.

"Das equipes brasileiras, uma delas foi para a cidade de Camp Ferrand. Recebemos a informação que há demandas de atividades para nós, seja de busca de pessoas desaparecidas ou ainda verificar outras atividades de apoio à construção de abrigos e outras demandas humanitárias que existem. Outro grupo foi para Nippes, apoiar a distribuição de cestas básicas que estava programada e nos pediram apoio para auxiliar nessa organização. E a outra equipe foi a cidade de Chantal, que tem uma informação preliminar sobre a questão de corpos lá, considerados desaparecidos."

A missão humanitária ao Haiti é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, e conta com a participação dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública. 

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LOC.: A missão humanitária enviada pelo Governo Federal ao Haiti completou cinco dias de atividades nesta sexta-feira, 27 de agosto. Após um trajeto complicado desde a capital Porto Príncipe, a equipe brasileira conseguiu chegar a Les Cayes, no sul do país, onde estabeleceu uma base de operações. A estrutura foi montada em uma instalação construída anos atrás pelo Brasil e que resistiu bem ao terremoto que atingiu a nação caribenha.

Armin Braun, coordenador da missão brasileira e diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, o Cenad, conta as dificuldades enfrentadas pela equipe para se deslocar de Porto Príncipe até Les Cayes. Até a chegada na base, foram nove horas de um trajeto por estradas que, em muitos pontos, estavam danificadas e com risco de assaltos.

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"Era um trajeto de 200 km e passar com o comboio brasileiro seria muito complicado, porque nenhum comboio deste tamanho tinha passado ainda para Les Cayes. E o comboio brasileiro era bastante grande, tinha bastante insumos humanitários. Havia relatos de pilhagem destes materiais, de gangues nas rodovias que fazem pilhagens”

LOC.: Após se instalarem na nova base de operações, a equipe brasileira, que conta com mais de 30 bombeiros militares, foi enviada a três cidades diferentes, como explica Armin Braun.

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"Das equipes brasileiras, uma delas foi para a cidade de Camp Ferrand. Recebemos a informação que há demandas de atividades para nós, seja de busca de pessoas desaparecidas ou ainda verificar outras atividades de apoio à construção de abrigos e outras demandas humanitárias que existem. Outro grupo foi para Nippes, apoiar a distribuição de cestas básicas que estava programada e nos pediram apoio para auxiliar nessa organização. E a outra equipe foi a cidade de Chantal, que tem uma informação preliminar sobre a questão de corpos lá, considerados desaparecidos."

LOC.: A missão humanitária ao Haiti é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, e conta com a participação dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública. 

Para saber mais sobre as ações de Proteção e Defesa Civil do MDR, acesse mdr.gov.br

Reportagem Hermano Freitas