Foto: Freepik
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Governo determina que fábrica recolha produtos para cães da Bassar Pet Food

Decisão foi tomada após a morte de mais 40 cães em todo o país. O motivo da contaminação dos lotes de petiscos caninos da marca Bassar está sendo apurado


A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça notificou a empresa, Bassar Pet Food, para que ela faça o recolhimento nacional dos lotes dos petiscos caninos após a morte de mais 40 cães nas últimas duas semanas. Os clientes devem entregar as mercadorias compradas no mesmo local onde foram adquiridas. 

A fábrica que comercializa os itens está interditada desde o início de setembro por determinação do Ministério da Agricultura, que suspendeu o uso de determinados lotes da substância propilenoglicol, utilizada na fabricação de alimentos para cães.

Em nota, a Bassar Pet Food esclarece que, “desde 08 de setembro, vem fazendo o recolhimento voluntário da linha completa dos produtos conforme orientação do governo federal”. A direção da empresa explica ainda que “notificou os distribuidores e retirou itens das lojas, armazenando os produtos em local seguro até o fim das investigações, iniciando o processo de ressarcimento dos consumidores”. 

Segundo análises realizadas nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, foram detectados em dois lotes de propilenogicol substâncias que podem ter causado a morte dos animais. 

A diretora da organização não governamental ProAnima, Mara Moscovo, ficou apreensiva com a notícia. Sobretudo quando constatou que usava a mesma marca dos petiscos para cães, em casa, para a cadela Flor. “Graças a deus com ela não aconteceu nada, mas poderia ter acontecido e isso nos faz questionar sobre qual qualidade e que tipo de fiscalização para alimentos e brinquedos para cães”, questiona. “Acredito que seja um fato isolado, mas que serve de alerta porque o consumidor não sabe como é feita a produção e fiscalização desses produtos”, diz. 

Segundo a veterinária Ayara Magalhães de Araújo, é impossível para o tutor de um cão ou gato prever que determinado produto consumido pelo animal provoque algum tipo de intoxicação alimentar. Mas faz o alerta. “É sempre importante lembrar que esses produtos devem ser comprados, adquiridos em estabelecimentos próprios para animais e devem ter a liberação do Ministério da Agricultura”, avisa.
 

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LOC.: O governo federal determinou o recolhimento dos produtos para cães da empresa Bassar Pet Food. Os clientes devem entregar as mercadorias compradas no mesmo local onde foram adquiridas. A fábrica que comercializa os itens está interditada desde o início de setembro por determinação do Ministério da Agricultura. Mais de 40 animais já morreram após ingerir os produtos da marca. 

Em nota, a Bassar Pet Food esclarece que, “desde 08 de setembro, vem fazendo o recolhimento voluntário da linha completa dos produtos conforme orientação do governo federal”. A direção da empresa explica ainda que “notificou os distribuidores e retirou itens das lojas, armazenando os produtos em local seguro até o fim das investigações, iniciando o processo de ressarcimento dos consumidores”. 

A diretora da organização não governamental ProAnima, Mara Moscovo, ficou apreensiva com a notícia. Ela percebeu que usava a mesma marca dos petiscos para cães, em casa, para a cadela, Flor. 
 


TEC/SONORA: Mara Moscovo - diretora da organização não governamental ProAnima 

“Graças a deus com ela não aconteceu nada, mas poderia ter acontecido e isso nos faz questionar sobre qual qualidade e que tipo de fiscalização para alimentos e brinquedos para cães.” 
 


LOC.: A veterinária Ayara Magalhães de Araújo explica que é impossível para os donos de cães e gatos adivinhar se os produtos consumidos pelos pets vão provocar intoxicação alimentar. Mas faz o alerta. 
 

TEC/SONORA: Ayara Magalhães de Araújo, veterinária 


“É sempre importante lembrar que esses produtos devem ser comprados, adquiridos em estabelecimentos próprios para animais e devem ter a liberação do Ministério da Agricultura.”
 


LOC.: O número de mortes e internações de cães intoxicados após a ingestão de petiscos caninos com suspeita de contaminação já passa de cem, de acordo com levantamento feito pela Polícia Civil de Minas Gerais. 


Com a colaboração de Lúcio Silva, Marquezan Araújo