LOC.: Em 2023, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Semad, de Minas Gerais investiu mais de R$ 1 milhão para a compra de 59 drones e treinamento para 350 servidores da secretaria, do Instituto Estadual de Florestas, Fundação Estadual do Meio Ambiente e Instituto Mineiro de Gestão das Águas.
Além disso, a Semad, em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente, também realizou 52 mil fiscalizações ambientais em 2023, com mais de 16 mil infrações constatadas. Nos oito primeiros meses do ano passado, foi registrada a redução de 62% no desmatamento da Mata Atlântica no estado, segundo a MapBiomas Alerta.
O especialista em meio ambiente e doutor pela UFMG Delton Mendes destaca as parcerias realizadas pelo Poder Executivo do estado com os diversos municípios de Minas, facilitando o diálogo e a troca de dados para proteger a natureza de forma eficaz.
TEC./SONORA: Delton Mendes, especialista em meio ambiente e doutor pela UFMG
“Por exemplo, na Serra de São José, que impermea São João del-Rei, Tiradentes, Prados, a gente vê as escolas municipais interagindo com a serra mostrando a importância dela, e isso é muito interessante, porque junto com IEF e outras instituições que ajuda a proteger proteger a serra, há campanha de sensibilização nas cidades e nas escolas o tempo todo, isso é muito relevante.”
LOC.: Durante 2023, ocorreu a implementação do programa "Minas contra o Desmatamento". A colaboração para deter o desmatamento ilegal em Minas foi reforçada com a assinatura de um acordo técnico entre o Estado e os municípios. Esse acordo visa realizar ações para prevenir e combater o desmatamento, e vai continuar em andamento ao longo de 2024.
Delton Mendes também informa que a população é afetada positivamente pela diminuição do desmatamento.
TEC./SONORA: Delton Mendes, especialista em meio ambiente e doutor pela UFMG
“Grande parte do desmatamento que acontece em regiões naturais e protegidas acaba impactando, por exemplo, na qualidade da água que chega até as cidades. Toda a água que nutre a cidade, no Brasil, provém de áreas protegidas.”
LOC.: Dessa forma, ele explica que a cobertura vegetal nativa em regiões protegidas mantém as zonas de recarga hídrica, que vão nutrir microbacias hidrográficas e também as maiores bacias hidrográficas do Brasil.
Reportagem, Nathália Guimarães