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Atual campeã do mundial de robótica, a equipe do Serviço Social da Indústria (SESI) de Americana (SP), segue na disputa para manter no Brasil o título inédito, conquistado em 2018, nos Estados Unidos. Essa é a terceira vez que a “Red Rabbit”, que surgiu em 2009 e já participou de seis torneios nacionais, se classifica para o World Festival, uma espécie de Copa do Mundo da Robótica. Neste ano, a competição será em Houston, entre os dias 17 e 20 de abril.
A equipe, formada por oito alunos, foi classificada em terceiro lugar durante a etapa nacional do Torneio SESI de Robótica FIRST® LEGO® League, realizada no último fim de semana, no Rio de Janeiro. As equipes Jedi’s e Los Atômicos, também de São Paulo, ficaram com o primeiro e o segundo lugares.
Para esta temporada, com o tema “Into Orbit”, que em inglês significa “no espaço”, os estudantes desenvolveram uma espécie de estufa para os medicamentos utilizados pelos astronautas durante as viagens espaciais. Isso porque, durante a pesquisa, a equipe descobriu que devido às condições espaciais, os remédios perdiam a eficácia. “A gente viu que não existia nenhuma solução para esse problema, então a gente criou uma solução inovadora, o AMAR, o Armazenador de Medicamentos Anti Radiação”, explica o integrante da equipe Luigi Fagundes, 13 anos.
Admirador da robótica, Luigi já chegou até a ministrar palestras para os colegas de sala com o objetivo de incentivá-los a conhecer o mundo da tecnologia. Sobre participar novamente do mundial, Luigi afirma que a equipe vai batalhar para manter o título de campeã. “É uma felicidade muito grande saber que a gente vai poder voltar lá e a expectativa está muito grande. Desde o começo eu vi uma oportunidade de desenvolvimento muito grande para o meu futuro. Eu vi que a robótica poderia abrir muitas portas para o meu emprego, para o meu desenvolvimento de falar em público, a minha autonomia e foi basicamente tudo isso que aconteceu”, ressalta.
Segundo o professor de robótica do SESI de Americana e técnico da equipe, Denis Rodrigo Santana, 54 alunos já passaram pela equipe. Para o técnico, apesar da pressão sofrida por ser a atual campeã mundial de robótica, a equipe conseguiu desenvolver muito bem todos os desafios propostos no Torneio da FLL: Projeto de Pesquisa; Design do Robô; Desafio do Robô e a Core Values, quando é avaliado o trabalho em equipe.
Todos esses critérios de avaliação, de acordo com o professor, trazem muitos benefícios para os estudantes. “Eles desenvolvem o trabalho em equipe, desenvolvem a pesquisa e ainda desenvolvem conceitos tecnológicos, então, tudo isso já dá essa formação ao estudante. A gente vê que abre portas também para o mercado de trabalho”, destaca o técnico, que enfatiza que entre os ex-alunos de robótica, que já concluíram o ensino médio, o tempo de espera por uma vaga de emprego não costuma ultrapassar dois meses.
O torneio
O Torneio SESI de Robótica FIRST® LEGO® League ocorreu no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, durante o Festival SESI de Robótica 2019, que reuniu mais de 1,2 mil estudantes de 9 a 16 anos de todo o país.
O Serviço Social da Indústria (SESI), que investe em programas de robótica desde 2006, é o responsável pela realização do torneio no Brasil. Cada equipe deve ter obrigatoriamente dois treinadores: técnico e mentor; e dois a dez competidores. As equipes precisam resolver um conjunto de problemas do mundo real vivenciados por profissionais como cientistas e engenheiros.
Além dos primeiros colocados passarem para o World Festival, outras equipes também se classificaram para torneios na Austrália, Estados Unidos, Líbano, Turquia e Uruguai.
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