LOC: Olá, aqui Cristiano Carlos, e eu estou com o Instrutor de práticas profissionais da Escola SENAI Conde Alexandre Siciliano, de Jundiaí, São Paulo, Eduardo Vargas. Nós vamos falar sobre o projeto desenvolvido por alunos do ensino técnico profissional do SENAI que usa o Urucum para pigmentar plásticos. A ideia foi destaque no programa Mostra Inova 2018, do SENAI, e já despertou interesse da empresa de cosméticos, a Natura. Eduardo, obrigado por falar com nossa reportagem.
TEC/SONORA: Instrutor de práticas profissionais da Escola SENAI Conde Alexandre Siciliano, de Jundiaí, Eduardo Vargas
“Eu que lhe agradeço.”
LOC: Professor, como surgiu a ideia de usar o Urucum para colorir embalagens plásticas e quanto tempo levou para o processo virar realidade?
TEC/SONORA: Instrutor de práticas profissionais da Escola SENAI Conde Alexandre Siciliano, de Jundiaí, Eduardo Vargas.
“Considerando que a ideia surgiu e começou em um TCC foram quase dois anos. Surgiu por meio de dois alunos: Michele Monteiro e Vinícius de Souza Campos. Eles apresentaram um TCC e o TCC é apresentado no final do curso. Então, quando entrou, que nós pegamos a ideia para inscrever no Inova, esses alunos já tinham saído do curso. Então, nós ligamos para eles, como a ideia foi deles, conversamos com eles se, nós poderíamos dar continuidade no que eles tiveram como TCC para virar um plano de negócios. E eles consentiram e ficaram muito contentes de saber que a ideia, o projeto deles teria uma continuidade. E eles participaram. Não da forma presencial, integral, mas eles vieram acompanhando toda a evolução do projeto”.
LOC: Professor Eduardo, como foi o desenvolvimento do projeto?
TEC/SONORA: Instrutor de práticas profissionais da Escola SENAI Conde Alexandre Siciliano, de Jundiaí, Eduardo Vargas.
“Então, nós pegamos um outro grupo de alunos, que tiveram interesse em dar andamento no projeto, e começaram a fazer novos estudos. Aí nós descobrimos que a forma como foi feita o TCC, que até então era só um trabalho acadêmico, ela tinha uma série de limitações e essas limitações, elas não permitiriam que esse trabalho acadêmico virasse um plano de negócio. Então é onde nós entramos para desenvolver, de fato, técnicas para fazer a extração de uma forma mais apropriada, que eu conseguisse ter a incorporação no material plástico, desse pigmento, conforme a legislação exige, que as normas exigem. Inclusive, são alguns requisitos das empresas que vão fazer a aplicação desse material.”
LOC: O projeto ganhou o nome de Organicolor: Colorindo com a Natureza. Os alunos do curso técnico profissional do SENAI, Jundiaí, que desenvolveram a ideia, foram: Maitê Pavanidos Passos, Carlos Eduardo Pequeno Inocêncio, Felipe Costa Silva e Kauan Oliveira Moreira, orientados pelo nosso entrevistado, professor Eduardo Vargas.
O Organicolor participou do programa Mostra Inova, do SENAI, e isso foi muito importante para a conclusão do projeto. Mas, esse é o assunto do próximo bloco. Não saia daí, já voltamos!