Data de publicação: 09 de Agosto de 2023, 14:30h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:30h
Em junho, a produção industrial nacional avançou 0,1% frente a maio e seis de 15 locais pesquisados registraram crescimento do setor.
As maiores altas foram no Espírito Santo (4,6%), Rio de Janeiro (3,2%) e em Santa Catarina (2,6%).
Mato Grosso (2,2%), Goiás (1,8%) e Bahia (0,5%) também mostraram avanços acima da média nacional (0,1%).
As quedas mais intensas foram no Ceará (-6,4%), Região Nordeste (-4,5%), Amazonas (-4,0%) e Paraná (-3,3%).
Ceará e Maranhão assinalaram os recuos mais acentuados nesse mês, pressionados pelo comportamento dos setores de artefatos do couro, artigos para viagem e calçados, produtos químicos e confecção de artigos do vestuário e acessórios, no primeiro local, e de metalurgia no segundo.
Outros índices negativos ocorreram em São Paulo (-2,7%), Minas Gerais (-1,1%), Pará (-1,0%), Pernambuco (-1,0%) e Rio Grande do Sul (-0,5%).
O índice de média móvel trimestral da indústria foi negativo, interrompendo a sequência de resultados positivos registrados em maio (0,3%), abril (0,1%) e março (0,2%).
Em médias móveis, Mato Grosso (2,8%), Espírito Santo (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,0%) mostraram os principais avanços em junho de 2023.
Em comparação a junho de 2022, houve crescimento da indústria em 0,3% em nove de 18 localidades pesquisadas. Na comparação anual, as maiores altas ocorreram nos estados de Rio Grande do Norte (16,5%), Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%).
No Rio Grande do Norte, as principais altas vieram de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, como óleo diesel.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.