A obra da Linha Leste do metrô de Fortaleza vai contar com investimento federal de R$ 660,8 milhões para a sua construção, sendo que R$ 115,8 milhões já foram desembolsados (Fotos: Dênio Simões/MDR)
A obra da Linha Leste do metrô de Fortaleza vai contar com investimento federal de R$ 660,8 milhões para a sua construção, sendo que R$ 115,8 milhões já foram desembolsados (Fotos: Dênio Simões/MDR)

Em Fortaleza (CE), ministro visita obra do metrô e reforça compromisso do Governo Federal em não deixar obras paradas

Rogério Marinho também se reuniu com representantes dos Bancos do Nordeste e da Amazônia para alinhar estratégias para investimentos no setor produtivo das das regiões Norte e Nordeste

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, visitou na última sexta-feira (20), as obras da Linha Leste do metrô de Fortaleza, no Ceará. O empreendimento vai contar com mais de R$ 660 milhões em investimentos do Governo Federal, além de contrapartidas do estado e de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. 

No total, o investimento na Linha Leste vai ser de R$ 1,6 bilhão.

"Essa obra vai permitir uma melhor qualidade de vida para a população de Fortaleza, para aqueles que moram na região mais adensada dessa importante capital do Nordeste do Brasil, reafirmando o nosso compromisso de não deixarmos obras paralisadas. Este Governo tem tido um comportamento de obras que se iniciaram em governos anteriores. Que, ao contrário do que acontecia anteriormente, nós estamos trabalhando firme para não deixarmos que o Brasil vire, de novo, um cemitério de obras inacabadas. Esse é o compromisso que nos foi dado pelo presidente Bolsonaro", afirmou o ministro.

A Linha Leste vai contar com mais de 12 quilômetros de extensão e treze estações. A previsão é que 150 mil passageiros possam ser transportados diariamente.

A primeira fase do projeto vai garantir a integração desse ramal com a Linha Sul, no Centro, e com o VLT Parangaba-Mucuripe e o Terminal de Ônibus de Papicu. 


Também em Fortaleza, Rogério Marinho se reuniu com representantes dos Bancos da Amazônia e do Nordeste. A pauta foi focada na aplicação dos Fundos Constitucionais de Financiamento para as duas regiões.

“A ideia foi alinharmos nossas estratégias em função da necessidade de investirmos no setor produtivo das duas regiões. Focarmos em atividades que permitam a geração de emprego, renda e oportunidade neste momento em que estamos saindo de uma pandemia. É importante que nosso foco seja voltado para ações que consigam mitigar os efeitos da pandemia e, ao mesmo tempo, enfrentar esse quadro crônico e histórico de desigualdades dessas regiões”, explicou Marinho.

O Banco do Nordeste é responsável por conceder os recursos provenientes do FNE e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Já o Banco da Amazônia tem a mesma missão com o FNO e o Fundo de Desenvolvimento do Norte (FDNO). Esses fundos são geridos pelo MDR e pelas Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam).

Para este ano, o FNE teve um valor aprovado de R$ 24,1 bilhões para serem concedidos a empreendedores rurais e urbanos do Nordeste. No ano passado, foram acertados financiamentos da ordem de R$ 25,8 bilhões para a macrorregião.

“Ficamos felizes pelo MDR ter essa proximidade e confiança com a gestão do Banco do Nordeste para procurarmos os melhores caminhos para fazer o alinhamento das políticas de desenvolvimento. E, quanto mais alinhados estivermos, melhor executaremos essa missão”, afirmou Romildo Rolim.

Já para o FNO, foram destinados R$ 7,5 bilhões. Em 2020, empreendedores e produtores rurais do Norte captaram R$ 10,4 bilhões em financiamentos.

No fim de julho, o ministro Rogério Marinho assinou a Portaria que estabeleceu os procedimentos, requisitos e condições para a quitação de dívidas com o Finam e o Finor. O índice de inadimplência das carteiras de debêntures dos dois fundos chega a 99% em consequência da complexidade do sistema, da alta carga moratória de juros e da insegurança jurídica causada por várias mudanças legais, principalmente entre 1991 e 2000. A dívida de empreendedores com os dois Fundos de Investimento chega a R$ 49,3 bilhões.

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