Data de publicação: 19 de Abril de 2016, 13:54h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Condado, apesar de ter pouco mais de seis mil e 500 habitantes, apresenta uma situação preocupante em relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Somente neste ano, já são mil 360 notificações de dengue, vírus Zika e febre chikungunya. A cidade chegou a viver um surto de dengue em 2016, quando o Corpo de Bombeiros e até agentes da Funasa se uniram em mutirões de faxina para eliminar os focos do mosquito. Ciente desse quadro, o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Ivan Júnior, convoca os moradores a combaterem o Aedes aegypti.
SONORA Ivan Junior, coordenador de Vigilância Epidemiológica de Condado
“É importante que a população abra as suas portas e recebam bem os agentes de endemias, porque são eles que estão na ponta, cuidando da população. É importante também que a população se conscientize do mal que um único mosquito está trazendo para as famílias. Também dizer que, durante um dia na semana, tire dez, 15 minutos e faça uma vistoria na sua casa”.
REPÓRTER: Ivan Junior lembra que a visita dos agentes só acontece a cada dois meses, por isso a necessidade de você, morador, fazer a vistoria em casa toda a semana. O Ministério da Saúde classifica como alerta o município que apresenta índice de infestação do Aedes Aegypti de 1%. Em condado, esse número é bem maior, como explica o agente de Combate a Endemias no município Ricardo Ramalho.
SONORA: Ricardo Ramalho agente de Combate a Endemias de Condado
“A incidência de infestação no nosso município hoje está em 5,2%. Então já é considerado absurdo mesmo, um estado realmente crítico. Eu acho que não vai haver uma efetividade do combate ao vetor, ao transmissor da doença, se a população não abraçar a causa”.
REPÓRTER: Caso o agente de endemias passe em sua casa quando você estiver fora, você pode ligar para reagendar a visita. O telefone é 98113-6458. Esse mesmo número também serve para denunciar alguma suspeita de focos do mosquito. Você também pode conhecer mais sobre os riscos oferecidos pelo Aedes acessando o site:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, William Nascimento
