Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Capacidade instalada de energia fotovoltaica teve aumento de 80% em relação a 2021

Dados são do Boletim Mensal de Energia de Julho, apresentados pelo Ministério de Minas e Energia em outubro


A capacidade instalada de energia fotovoltaica referente à geração distribuída (GD), em relação a 2021, teve aumento de 80%, segundo o boletim do Ministério de Minas e Energia (MME), publicado em outubro deste ano. O dado é do mês de julho de 2022. 

Ainda de acordo com a pasta, o aumento da geração distribuída é reflexo de políticas públicas de incentivo às fontes de energia renováveis - aquelas obtidas por meio da água dos rios, do sol, vento e matéria orgânica - e da micro e minigeração distribuída, ou seja, placas solares. A microgeração de energia está restrita à captação de luz solar em residências ou ambientes de pequeno porte. Já a produção de energia de minigeração atinge locais como condomínios verticais ou horizontais. 

Na avaliação de João Daniel de Andrade Cascalho, secretário adjunto de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, o percentual positivo foi conquistado devido às articulações do governo junto ao parlamento brasileiro. Entre as normas estão as leis 13.203/2015 e 14.300/2022. 
“A energia solar tem tido um crescimento muito significativo nos últimos anos, de 2021 para 2022, nos últimos 12 meses foi de praticamente 80%”, afirma Cascalho. “Muito em função de resultados positivos obtidos em leilões de energia e também pela política feita no Congresso, que o governo federal participou, em relação à geração distribuída que teve crescimento bastante significativo”, destaca, 

O gestor destaca que só em 2022 foi atingida a marca de 14 gigawatts instaladas, o que promete bons resultados no futuro, para o setor . “Que é equivalente, por exemplo, à usina de Itaipu. E aí um crescimento bastante significativo com perspectivas boas para os próximos anos”, salienta o secretário adjunto de Energia Elétrica do MME. 

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Geração distribuída ou simplesmente GD é o termo dado à energia elétrica gerada no local de consumo ou próxima a ele, sendo válida para diversas fontes de energia renováveis. Ou seja, tanto energia solar, eólica e hídrica. No Brasil, o Artigo 14 do Decreto de Lei nº 5.163 de 2004, determina:  “Considera-se como geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador”. 

A oferta de energia hidráulica obtida pela força da movimentação de água corrente segue apresentando tendência de crescimento, de 7,6% no ano, aponta o MME, mesmo com recuo da importação de Itaipu, de 13,8%. 

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LOC.: A capacidade instalada de energia fotovoltaica referente à geração distribuída teve aumento de 80%, em relação a 2021, segundo boletim do Ministério de Minas e Energia, publicado em outubro deste ano. O dado é referente ao mês de julho de 2022. 

Geração distribuída é o termo dado à energia elétrica gerada no local de consumo ou próxima a ele, sendo válida para diversas fontes de energia renováveis, como solar, eólica e hídrica. 

Ainda de acordo com o ministério, o aumento da geração distribuída é reflexo de políticas públicas de incentivo às fontes de energia renováveis e da micro e minigeração distribuída. Energias renováveis são aquelas obtidas por meio da água dos rios, sol, vento e matéria orgânica. Já as energias de micro e minigeração distribuída vem de placas solares, por exemplo. 

Na avaliação do secretário adjunto de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, João Daniel de Andrade Cascalho, o percentual positivo foi conquistado devido às articulações do governo junto ao parlamento brasileiro. 
 

TEC/SONORA: João Daniel de Andrade Cascalho, secretário adjunto de Energia Elétrica do MME

“A energia solar tem tido um crescimento muito significativo nos últimos anos, de 2021 para 2022, nos últimos 12 meses foi de praticamente 80%. Muito em função de resultados positivos obtidos em leilões de energia e também pela política feita no Congresso, que o governo federal participou, em relação à geração distribuída que teve crescimento bastante significativo”. 
 


LOC.: Ainda segundo o gestor, só em 2022 foi atingida a marca de 14 gigawatts instaladas, o que promete bons resultados no futuro, para o setor. 

Com narração de Luciana Bueno. Reportagem, Lúcio Flávio.