Data de publicação: 18 de Novembro de 2024, 19:44h, Atualizado em: 18 de Novembro de 2024, 19:47h
Responsável por conduzir a Política Nacional de Irrigação (PNI), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) instituiu, nesta segunda-feira (18), a Câmara Técnica-Setorial de Produção Irrigada para criar um canal de comunicação eficiente com o setor produtivo de agricultura irrigada.
Composta por representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a Câmara visa promover discussões e a articulação de temas relevantes para a ampla implementação da PNI. Reconhecendo a variedade de biomas brasileiros, o coletivo trará foco para as diferentes demandas de cada região do Brasil. Atualmente, há 15 polos irrigados reconhecidos no território nacional.
O coordenador-geral de Sustentabilidade de Polos e Projetos de Irrigação do MIDR, Antônio Felipe Guimarães explica que além dos coordenadores dos polos, a Câmara pretende reunir pesquisadores da área, como membros dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para discutir como os projetos públicos de irrigação vão integrar a pauta das reuniões.
“Na parte científica, há demandas regionais específicas para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas. Por isso, é fundamental que a Embrapa e as universidades atuem como parceiras da Câmara. A colaboração dessas instituições de referência será um caminho importante para enfrentar os desafios de cada região”, destaca Guimarães, citando uma comparação: “A produção de arroz no Rio Grande do Sul, por exemplo, tem demandas tecnológicas divergentes da produção de melão no Rio Grande do Norte”.
Além disso, a Câmara está prospectando efetuar acordos de cooperação técnica com outros ministérios para acelerar, por meio de planos de trabalhos, a expansão das áreas irrigadas no Brasil. As prioridades são apoiar a agricultura familiar com assistência técnica, desenvolver fontes energéticas para recursos hídricos e melhorar estratégias orçamentárias para o setor.
Fonte: MIDR