LOC.: O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial do empreendedorismo feminino, com 30 milhões de empresárias ativas, segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora. A busca de independência financeira e crescimento profissional está entre os motivos para essa arrancada no mercado, de acordo com estudo recente publicado pela Rede Mulher Empreendedora.
A pesquisa também destaca os desafios a serem enfrentados no empreendedorismo feminino, como o baixo faturamento, a informalidade e a falta de conhecimento em tecnologias para alavancar os negócios, como ferramentas de redes sociais.
O faturamento mensal também é uma barreira. De acordo com os índices da Rede Mulher Empreendedora, 63% das empreendedoras brasileiras ganham até R$ 2.500 por mês, enquanto 50% dos homens conseguem ultrapassar a marca dos R$10 mil reais mensais.
Dona e administradora da Pastelaria Viçosa, Patrícia Rosa Calmon assumiu o comando dos negócios há quase 20 anos.
TEC/SONORA: Patrícia Rosa Calmon, dona e administradora do grupo Viçosa
“O empreendedorismo feminino tem crescido muito, o mercado está muito aquecido pelas mulheres isso é muito importante porque a gente tem percebido o quanto elas têm investido em capacitação, em novas experiências, tem sido mais arrojadas nos seus planos e propósitos. Está bem bonito de se ver esse crescimento. A independência é muito importante, isso para qualquer pessoa, é libertador, daí elas passam a ter novos horizontes, conseguem imaginar e buscar novas oportunidades. A independência traz o crescimento, a responsabilidade que a gente precisa muito para empreender”.
LOC.: A deputada federal Celina Leão (PP-DF), vice-governadora eleita do DF, foi a relatora da medida provisória 1116/2022, que criou o Emprega + Mulheres. Entre outras medidas, a MP propõe taxas diferenciadas para empréstimos oferecidos pelo governo federal para as mulheres empreendedoras. A parlamentar acredita que o empreendedorismo feminino traz liberdade para as mulheres.
TEC/SONORA: deputada federal Celina Leão (PP-DF)
“Liberta as mulheres de qualquer tipo de situação de violência, que a mulher, quando tem uma situação financeira ajustada, ela não fica se submetendo a violências, ela liberta a mulher para realmente fazer um planejamento familiar, para estruturar a educação dos seus filhos, para estruturar realmente onde ela está e onde ela quer chegar.”
LOC.: Ainda de acordo com dados da Rede Mulher Empreendedora, o desemprego e a falta de renda durante a pandemia impulsionaram 26% das mulheres a dar o pontapé inicial no seu negócio. A pesquisa aponta ainda que 77% delas avaliam que são total ou parcialmente independentes do ponto de vista financeiro.