Data de publicação: 09 de Maio de 2022, 18:58h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:35h
O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, recebeu, nesta segunda-feira (9), o embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji, e integrantes da Agência de Cooperação Internacional Japonesa, a JICA.
Durante o encontro, que também reuniu representantes da Defesa Civil Nacional, foi debatida parceria entre os dois países na busca por soluções inovadoras que minimizem os impactos dos desastres naturais.
Uma das atividades que vêm sendo realizadas em parceria pelos dois países é a elaboração de estudos para a aplicação do Projeto Sabo no estado do Rio de Janeiro.
O Projeto consiste na avaliação do movimento de massas, com foco na ocorrência de fluxo de detritos, que tem maior poder de destruição que um deslizamento comum. Além disso, propõe a instalação de barreiras de contenção para canalizar o fluxo de encostas e reduzir a área de alastramento do desastre.
Durante o encontro, Karine Lopes, diretora do Departamento de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, destacou a parceria entre os países. "A metodologia que eles aplicaram no Japão, nós vamos, também, desenvolver aqui em duas obras piloto. A gente vê essa ação como resultado de uma parceria muito frutífera e que vai continuar".
O embaixador do Japão destacou o desastre que atingiu a cidade de Petrópolis (RJ), atingida por fortes chuvas em fevereiro deste ano. “Mais uma vez, o Brasil registrou um grande desastre. O nosso objetivo com essa parceria é oferecer nossa experiência no assunto e, assim, minimizar os impactos de novas ocorrências”, analisou Hayashi Teiji.
Na última quinta-feira (5), uma equipe da Defesa Civil Nacional, juntamente com técnicos da Defesa Civil municipal e representantes da JICA, fizeram vistorias em algumas das áreas de Petrópolis mais atingidas pelas fortes chuvas que atingiram a região em fevereiro deste ano. O principal foco foi na avaliação in loco dos danos causados nas áreas onde houve deslizamentos de terra mais intensos. A atividade também serviu para levantar informações necessárias à elaboração dos planos de trabalho de recuperação dessas localidades – o documento é indispensável para a solicitação de recursos federais por meio do MDR.