Locução:
Segundo dados da Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), a área destinada ao cultivo de feijão no Brasil diminuiu 38% desde 1976. Isso explica o motivo pelo qual o consumidor sentiu o peso no bolso ao comprar o alimento. O economista Cesar Lima explica que apesar da produção agrícola diminuir ainda mais no próximo ciclo, o PIB ficará estável em 2023.
TÉC/SONORA: "O PIB das comodities agrícola deve ter no ano que vem aqui no Brasil uma estabilidade ou no máximo um aumento na casa dos 2,5% o que significa uma boa recuperação diante da queda de 4% que ocorreu nesse ano de 2022."
LOCUÇÃO: Edimar Bastos é produtor e técnico agrícola, em Ibititá, no sertão baiano. Ele lamenta os problemas com o cultivo do feijão, que sempre ocorreram naquela região por causa da seca, mas conta qual é a expectativa agora dos agricultores de lá, sobre a próxima safra de feijão e milho.
TÉC/SONORA:
"A expectativa é muito boa aqui, porque nós temos dois anos bons de chuva, uma pluviosidade acima do que é normal para a gente, porém a área plantada é pequena, se reduziu demais por conta da falta de apoio dos governos."
Locução: O economista Lima ainda explica que apesar das condições climáticas serem favoráveis, os fatores climáticas são instáveis e podem interferir nas produções e valores da produção.
TÉC/SONORA: "Esse processo de queda nos preços das comodities, principalmente no Brasil pode ser revertido. Nós vamos depender de fatores principalmente com o clima, la ninã ou el ninõ que vem a se manifestar e altere o regime de chuvas, como também a questão dos combustíveis".
Apesar da produção de feijão ter se reduzido, nos últimos anos, quem sente o maior impacto são os produtores rurais. Mas isso também se reflete no bolso dos consumidores.
Reportagem, Daniela Gomes.