VITÓRIA (ES): Imóveis fechados dificultam o combate ao mosquito da dengue na cidade

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LOC.: 2017 começou na capital do Espírito Santos com 27 casos suspeitos de Dengue, sete de Zika e três de Chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o maior problema em combater o mosquito que transmite as três doenças é a quantidade de imóveis que não foi vistoriada pelos agentes de Saúde. E isso aconteceu simplesmente porque eles não conseguem encontrar os moradores em casa. De acordo com a Secretaria, o número de imóveis em que o morador não estava na hora da visita do agente chega a 40 por cento. No entanto, algumas medidas para contornar a situação estão sendo tomadas. É o que explica o supervisor de agentes endemias de Vitória, Rogério Mariano.

TEC./SONORA: Supervisor de agentes endemias de Vitória, Rogério Mariano.

“Aqui no escritório tem a central de atendimento que é a 156. Aí quando ele faz a solicitação, ele coloca o horário que estará no domicílio para que a gente possa fazer o atendimento no horário diferenciado, isso quando ocorre, mas é muito difícil de ocorrer.”

LOC.: Em 2016, a capital capixaba registrou mais de quatro mil casos de Dengue, mais de mil de Zika e cento e sessenta de Chikungunya. Se no ano passado os números da Chikungunya foram menores, a doença assusta mais este ano. Arlete Dutra chama a atenção para a possibilidade de uma epidemia de Chikungunya.

TEC./SONORA: Gerente de Vigilância em Saúde, Arlete Dutra

“É uma doença de mais difícil diagnóstico, mais tardio, e é uma situação que traz uma cronificação, exige uma demanda de atendimento especializado e, até que se restabeleça essa pessoa, com certeza ela já deixou o seu trabalho, já deixou há muito tempo o seu serviço, até que ela consiga se restabelecer.”

LOC.: Entre os bairros que apresentam maiores quantidades de casos e grandes infestações do mosquito estão Jardim Camburi, Jesus de Nazaré e Jabu. Para que a Chikungunya não vire uma epidemia e a Dengue e o Zika não ataquem a população, todos devem fazer a sua parte mantendo a casa e o ambiente de trabalho livre dos focos do transmissor. Saiba mais em saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

 

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