Data de publicação: 31 de Janeiro de 2017, 14:00h, atualizado em 27 de Janeiro de 2017, 17:11h
As autoridades de Saúde de Várzea Grande constataram que um fator tem dificultado o combate contra o mosquito transmissor da Zika e Chikungunya. No município, os moradores tem armazenado água de maneira errada.
LOC.: As autoridades de Saúde de Várzea Grande constataram que um fator tem dificultado o combate contra o mosquito transmissor da Zika e Chikungunya. No município, os moradores têm armazenado água de maneira errada. Com a escassez, é normal que essa prática aconteça. Mas o cuidado para que o mosquito não se prolifere é fundamental. São aproximadamente 350 agentes de Saúde e de endemias que visitam as casas periodicamente. Eles tentam diminuir a incidência dos focos, mas sozinhos não conseguem muitos resultados. O superintendente de vigilância em Saúde, Juliano Melo, explica a importância da participação dos moradores.
TEC./SONORA: Juliano Melo, superintendente de vigilância em Saúde.
“A Chikungunya e a Zika estão se mostrando de uma forma mais agressiva e de consequências bastante sérias para a população em termos de processo em Saúde. Com quadros crônicos e situações críticas. A única saída que nós temos é diminuir o impacto da produção de vetores fazendo os cuidados em casa. Principalmente, no nosso caso de Várzea Grande, fazendo os cuidados com os depósitos, fazendo a limpeza do quintal, mantendo isso limpo e livre do vetor. Se não for feito isso, dificilmente a gente vai ter resultados positivos.”
LOC.: A população precisa estar atenta. Em 2016, o que preocupou as autoridades de Saúde foram os casos de Zika que chegaram a mais de1500. Mas em 2017, o que preocupa é a Chikungunya. São três casos confirmados e mais de 20 em investigação. A enfermeira e moradora de Várzea Grande, Vania Silva já contraiu Zika. No início, pensou que fosse uma virose. Até que o diagnóstico mostrou algo diferente.
TEC./SONORA: Vânia Silva, enfermeira.
“Até então eu não sabia que podia evoluir para casos complicados, como Guillain Barré, ainda não tinha sido muito divulgada a questão da microcefalia. Então, para mim era mais uma virose sem tantos danos. Hoje em dia é outro olhar. São novos conhecimentos, a cada dia que passa, surgem novas informações. Hoje em dia eu vejo que merece um outro olhar.”
LOC.: Ao encontrar algum foco em casa, elimine. Essa atitude pode salvar muitas vidas. O Ministério da Saúde orienta que quinze minutos de vistoria por semana são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
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