TJPA: Oficinas levam oportunidades para reeducandos

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REPÓRTER: Darlan Rithelli Santos, de 30 anos, é um dos doze reeducandos do projeto Começar de Novo do judiciário paraense. Eles receberam capacitação nos cursos de Restauro Bibliográfico e Contadores de Histórias. O reeducando que está cumprindo pena em regime aberto, atualmente, trabalha na Central de Digitalização do Tribunal de Justiça do Pará. Darlan participou do curso de contadores de histórias para levar à filha de 4 anos novas aventuras.
 
SONORA: Darlan Rithelli Santos
“Meu interesse pelo curso foi que quando criança meus pais não tinham o hábito de contar histórias para mim, então, o meu interesse foi querer passar isso para a minha filha, o modo de como contar uma história para ela, o livro que possa está contando uma historinha. Então, isso eu vim buscar esse conhecimento aqui para eu passar essas aventuras para ela. Quando sai de um cárcere o emprego é difícil, então o projeto está buscando essa colocação do cidadão dentro da sociedade.”
 
REPÓRTER: Os cursos estão sendo ministrados por meio da parceira entre a Fundação Cultural do Estado do Pará e do Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Pará. De acordo com a diretora do departamento, Pollyanna Pires, as oficinas são uma forma de incluir os reeducandos no mercado de trabalho.  
 
SONORA: Diretora do departamento Pollyanna Pires
“A importância de trazer os reeducandos para participara de oficinas de restauro e contação de história e no sentido de oportunizar a eles uma nova probabilidade de trabalho. No caso do restauro, além de poder adquirir conhecimento de trabalhar com a documentação arquivística eles também tem um mercado restrito no caso, porque restauro é uma coisa difícil de achar profissionais que trabalhem nessa área. Então, é muito interessante que o tribunal ofereça essa oportunidade para que eles se capacitem em algo que venha da um retorno para eles futuramente.”
 
REPÓRTER: A reeducanda Ana Maria de Sousa está em regime aberto há dois anos. Hoje, ele é graduanda em Serviço Social e trabalha na Central de Digitalização do Tribunal de Justiça do Pará. Ana Maria disse estar satisfeita após a participação pela  primeira vez na oficina de contação de história.
 
SONORA: Ana Maria de Sousa
“Então, essa é a primeira vez que estou participando, eu achei legal, gostei e também eu nunca soube como contar história, estou aprendendo um pouquinho, prestando atenção e também me interessou pela faculdade pela carga horária também porque a gente precisa e também aprender para poder contar para as minhas netinhas.”
 
REPÓRTER: O curso de “Restauro do Acervo Bibliográfico” capacita reeducandos para que possam trabalhar com restauração de material bibliográfico, especialmente, livros. Os alunos estão aprendendo sobre preservação, conservação e restauração de livros e política de preservação de acervos. Já no curso de “Contadores de Histórias”, os participantes aprendem técnicas que os auxiliarão a contar histórias de forma mais atrativa. A ideia é que eles participem das ações de promoção da leitura desenvolvidas pela Divisão de Biblioteca do Tribunal de Justiça do Pará. 
 
Reportagem, Marcela Coelho
 
 
 

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