TAQUARA (RS): Vacinação contra HPV no município é uma das mais baixas do estado. Apenas 1% das meninas foi imunizadas

Segunda dose da vacina contra HPV, que protege contra o câncer do colo do útero, está disponível nos postos de saúde, de Taquara

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REPÓRTER: Em Taquara, a segunda etapa da vacinação contra o papiloma vírus ainda não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Pelo menos 75 por cento das jovens do município devem ser vacinadas. Menos de dois por cento das jovens de Taquara tomaram a vacina. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde, desde o lançamento da vacina contra o HPV, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo. O Sistema Único de Saúde brasileiro oferece gratuitamente a vacinação, desde o ano passado. O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressalta como a vacina é essencial para o futuro das jovens.

SONORA: secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
“Hoje, qualquer menina de nosso país pode estar protegida contra o câncer do colo do útero. Por isso, é muito importante que as meninas que tomaram a primeira dose tomem a segunda. A proteção só está completa quando ela toma a segunda dose e, cinco anos depois ela toma o reforço, para que a gente tenha a mortalidade por câncer de colo do útero reduzida de maneira drástica em nosso país.”
 
REPÓRTER: Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de colo do útero é a quarta maior causa de morte entre as mulheres brasileiras. A vacina contra o HPV é a melhor forma de prevenção contra este câncer. As adolescentes que têm entre 11 e 13 anos de idade do município de Taquara, devem tomar a segunda dose da vacina. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Cláudio Maeirovitch, explica que, a vacina contra o papiloma vírus é segura.

SONORA: Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maeirovitch.
 
"A vacina contra o HPV ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas, que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura".
 
REPÓRTER: As meninas que desejam se vacinar não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para receberem a imunização. Basta apresentar a caderneta de vacinação ou o documento de identidade em um dos postos ou unidades de saúde de Taquara.
 
Reportagem, Lívia Bruno

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