Data de publicação: 30 de Novembro de 2015, 03:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:30h
TEC: Trilha (BG)
LOC: O município de Tamarana tem um grande desafio de vacinar meninas com idades entre 9 e 13 anos contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV. A infecção por esse vírus é a principal cauda do câncer do colo do útero, doença que mata mais de cinco mil mulheres por ano no Brasil, segundodados do Instituto Nacional do Câncer, Inca. Só no estado do Paraná, o instituto estima que mil mulheres sofram com a doença, em 2015. O município de Tamarana trabalha para superar a cobertura vacinal registrada na aplicação da primeira dose da vacina, quando apenas 17 por cento das jovens da faixa-etária foram vacinadas. Esse número coloca a cidade entre as localidades brasileiras que apresentam os números mais baixos em relação à meta de vacinação contra o HPV estabelecida pelo Ministério, que é de vacinar 80% dessas jovens. A enfermeira responsável pela Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Tamarana, Verinha Nogueira, conta que, para chegar a mais meninas, o município se vale da tecnologia, como uso das redes sociais, na Internet, e aplicativos de comunicação, como o WhatsApp.
TEC: Verinha Nogueira, Enfermeira responsável pela Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Tamarana
“A gente tem uma rede social, que é uma página da epidemiologia e a gente faz essa divulgação para que todos tenham acesso à segunda dose, ou quando está iniciando com 9 anos. E a gente tem, também, planos de conversar com os agentes de saúde pra fazer essa busca ativa dessa população que está iniciando e também pra fazer busca ativa da sequência do esquema vacinal.”
LOC: Verinha Nogueira lembra que os pais que ainda não levaram suas filhas para tomar a vacina contra o HPV, podem procurar as unidades básicas de saúde da cidade.
TEC: Verinha Nogueira, Enfermeira responsável pela Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Tamara
“Nós temos o Posto de Saúde do Centro, que ele trabalha das 7 às 17 horas. Nós temos um bairro no Jardim Juny que também uma unidade tem sala de vacina, que oferta essa vacina das 7h30 às 17 horas. Nós temos a Reserva Indígena que também oferta a vacina. Nós temos também o Posto de Saúde Ozires Borges que faz essa oferta das 8 às 17. E temos postos volantes que a gente também faz, mais quando em campanha, mas a gente tem essa oferta em local acessível pra população.”
LOC: Existem mais de 100 tipos de Papilomas Vírus Humano, que é o vírus do HPV. A vacina que o Ministério da Saúde oferece é eficaz, já que protege a mulher contra os quatro tipos mais perigosos, principais responsáveis pelo câncer do colo do útero e pelas verrugas genitais causadas pelo HPV. Verinha Nogueira faz um apelo a todos os pais para que vacinem suas meninas.
TEC: Verinha Nogueira, Enfermeira responsável pela Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Tamara
“Quem tem a oportunidade de levar a filha na faixa etária, que é de 9 a menores de 14, tem que procurar a unidade de saúde e ver que isso aí não é uma vacina que está deixando a pré-adolescente promíscua a ir na atividade sexual mais cedo. E sim, a gente não toma vacina para outros agravos? Então a vacina Papiloma Vírus Humano, e viável que todo mundo tenha o conceito que isso é uma importância.”
LOC: A criança ou a adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. A meta do Ministério da saúde é de que até o final do ano, 80% das meninas com idade entre 9 e 11 estejam vacinadas. Se você é mãe, pai ou responsável por menina nesta idade, leve-a a uma Unidade de Saúde e leve junto o cartão de vacinação. A vacina é o único meio de garantir a proteção contra o HPV pelo resto da vida. Obtenha mais informações sobre a vacina contra o câncer do colo do útero e o HPV em uma unidade de saúde mais próximo de sua casa e no portal do Ministério da Saúde na Internet, www.saude.gov.br/hpv.
TEC: Encerra trilha (BG).
