Data de publicação: 23 de Dezembro de 2016, 06:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Uma pesquisa do Ministério da Saúde mostra que Roraima registrou, de 2015 a 2016, 13 casos confirmados de microcefalia. Só na região sul, foram registrados cinco casos, dois em Caracaraí e três em Rorainópolis, todos confirmados. Por causa do número de casos de microcefalia, que impede o desenvolvimento do cerebro das crianças, a coordenadora da atenção básica de Rorainópolis, Ana Paula Machado, chama a população para combater o mosquito transmissor do Zika, vírus associado a microcefalia.
TEC/SONORA: Ana Paula Machado, coordenadora da atenção básica de Rorainópolis
“Hoje nós temos no municípios três crianças confirmados com microcefalia. Precisamos sim fazer a nossa parte, não deixando criadouros do mosquito, não permitindo que essas ovas eclodam, para que esses mosquitos nasçam e sejam transmissores dessas doenças.”
LOC: O infectologista da Fiocruz, José Cerbino, explica que, a microcefalia é consequência da infecção do Zika, durante a gravidez. Para ser diagnosticada a microcefalia, a circunferência da cabeça do recém-nascido precisa ser igual ou menor do que 32 centímetros, parâmetro utilizado pelo Ministério da Saúde, adotado também pela Organização Mundial de Saúde.
TEC/SONORA: José Cerbino, infectologista da Fiocruz
“Em alguns casos, podem evoluir complicações, no caso do Zika, são neurológicos, enquanto a Dengue, são apenas circulatórios. No caso do Zika, a gente tem o problema mais grave que é a questão da transmissão vertical, durante a gestação, que pode causar complicações sérias, entre elas a microcefalia.”
LOC: A microcefalia pode retardar o desenvolvimento psicomotor da criança. Para evitar que seu futuro bebê sofra com essa condição, é necessário entrar de vez na luta contra o mosquito transmissor do Zika, da Dengue e da Chikungunya. Acesse o portal saude.gov.br/combateaedes, e veja as dicas para evitar a proliferação do mosquito na sua residência.
