Data de publicação: 02 de Março de 2016, 16:35h
REPÓRTER: Cerca de 620 homens estão realizando ações de inspeção e prevenção contra o mosquito Aedes aegypti nos 20 bairros de Sobral. O mosquito se reproduz em locais com água parada e transmite dengue, chikungunya e Zika. Além das visitas domiciliares, oito agentes comunitários utilizam pulverizador costal para eliminar o mosquito. Outra estratégia para identificar criadouros do mosquito, foram instaladas 527 armadilhas em locais com grande circulação de pessoas. Terrenos Novos, Sumaré e os Distritos Taperuaba e Jordão são alguns dos bairros e distritos com alto número de infestação pelo Aedes. Por isso, a população deve sempre receber os agentes comunitários de saúde para colaborar na luta contra o mosquito. Janilda Coelho mora em Sumaré e conta que a visita do agente ajudou a observar melhor possíveis focos do Aedes em casa.
SONORA: servidora pública, Janilda Coelho
“Quando eles chegaram aqui, eu achei super importante a visão deles. Na caixa da descarga, olharam se estava tudo fechadinho. Achei muito importante. Tive o auxilio, a ajuda deles para algumas situações que eu nem sabia e eu achava que podia”
REPÓRTER: A participação da população é fundamental para combater o Aedes aegypti. A coordenadora da vigilância em saúde, Francisca Escócio, faz um pelo aos moradores de Sobral para que recebam o agente de saúde na visita em casa.
SONORA: coordenadora da vigilância em saúde, Francisca Leite Mendonça Escócio
“Nós precisamos da cooperação. A colaboração maior do morador é ele se dispor a abrir a casa dele no momento da visita do agente de endemias. quando isso não acontece, retarda a nossa visitação àquele domicilio. E se a casa do morador já existia um foco, quando o agente de endemia retorna, esse foco já tem proliferado para um vizinho e para outros.”
REPÓRTER: E, não basta apenas ouvir as informações dos agentes sem colocá-las em prática. O ideal é que o combate ao Aedes seja realizado de forma rotineira pelas famílias, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: Para solicitar a limpeza de casas fechadas ou de terrenos baldios, o morador de Sobral pode ligar para o Disque Limpeza, no número 3677 1177. Saiba mais sobre dengue, chikungynya e Zika na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas
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