SERRINHA E ARACI (BA): Mosquito transmissor da Chikungunya, Dengue e Zika assusta moradores da Região

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LOC: Os moradores da microrregião de Serrinha, no Nordeste da Bahia, devem ficar atentos e não permitir que o nascimento do mosquito transmissor da Chikungunya, Dengue e Zika. Em Araci, por exemplo, a recepcionista Vânia Matos, de 54 anos, foi uma das vítimas do mosquito. Ela conta que cerca de 80% da população de Araci teve uma das três doenças. Vânia mora na Rua Antônio Oliveira Mota, no centro da cidade, perto do colégio Imaculada Conceição. Ela contraiu Chikungunya e diz que passou muito tempo sofrendo por causa da virose.

TEC/SONORA: Vânia Matos, recepcionista.

“Os sintomas que eu tive foram muita dor de cabeça, febre alta e no corpo tinham aquelas manchas avermelhadas. Fui internada várias vezes com dores no corpo. Foi uma duração de quase um ano.”

LOC: A situação não é diferente em Serrinha. Só no ano passado, mais de 330 pessoas foram picadas pelo mosquito e infectadas com Zika, Dengue ou Chikungunya, segundo informações da Secretaria de Saúde do município. Na cidade, 47 agentes de endemias, dez supervisores e 15 profissionais da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), cedidos ao município, estão eliminando criadouros do mosquito e ensinado os moradores a fazer o mesmo. Mas a população precisa receber bem essas equipes e dar continuidade ao trabalho de eliminação de focos, como destaca o coordenador de Endemias de Serrinha, Railton Ribeiro.

TEC/SONORA: Railton Ribeiro, coordenador de Endemias de Serrinha (BA).

“Sem a ajuda dos moradores nada é possível. Contamos com todos para evitar que as pessoas venham adoecer no futuro com relação à Dengue, Zika e Chikungunya. Que façam realmente um bom atendimento aos nossos agentes. E nós esperamos que a população entenda que esse é um trabalho que tem que ser feito.”

LOC: Em todo o estado, mais de duas mil pessoas registraram casos suspeitos de Chikungunya. Os de Dengue passaram de três mil. E a Zika foi responsável por 600 notificações. Esses números foram apurados até o começo de março de 2017 através do levantamentos de casos da Secretaria Estadual de Saúde. Saiba mais em: saude.gov.br/combateaedes. 
 

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