SERGIPE: Número de casos suspeitos de Chikungunya aumenta em municípios do estado

São Cristóvão e Santa Luzia do Itanhy são umas das cidades que mais registraram casos da doença

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LOC.: O número de pessoas com suspeita de Chikungunya em Sergipe subiu e já chega a praticamente 8.200 notificações. Na última semana do ano, a secretaria estadual de Saúde divulgou o boletim epidemiológico com mais 164 casos suspeitos da doença. 


A principal preocupação do Ministério da Saúde para este Verão é justamente a Chikungunya, pois como no ano passado poucas pessoas tiveram a doença, a maioria da população não está imune.

A situação é preocupante também porque a Chikungunya pode deixar sequelas, como explica o médico infectologista, Roberto Focaccia.

TEC./SONORA: médico infectologista, Roberto Focaccia

“A Chikungunya dá uma lesão nas articulações muito intensa. O indivíduo sente muita dor, inchaço. Isso persiste durante semanas, meses, às vezes torna-se até crônico. Muitos casos que nós atendemos, ao final, o paciente já está até curado, mas encaminhamos ele para o reumatologista, para fazer um tratamento das artroses, das tendinites, etc.”

LOC.:
Entre os municípios do estado onde aumentaram os casos de Chikungunya estão São Cristóvão, na região metropolitana de Aracajú, e Santa Luzia do Itanhy, no sul de Sergipe.

Para melhorar essa situação e a população não sofrer com a doença transmitida pelo mesmo mosquito que passa Dengue e Zika, é fundamental que cada pessoa colabore e elimine os criadouros que encontrar.

E o esforço não é muito, como explica a Secretária Estadual de Saúde de Sergipe, Conceição Mendonça.

TEC./SONORA: Conceição Mendonça, Secretária Estadual de Saúde

“São medidas básicas, começando dentro de casa. Não deixando água parada, criadouros, plantas. Também evitando lixos na porta de casa. Lixo se coloca no lixeiro. São ações altamente eficientes.”

LOC.: Além da Chikungunya, a Dengue também teve aumento de casos em Sergipe. Na última semana de dezembro, mil setecentas e oitenta e três pessoas estavam infectadas com a doença. Agora o número é de mil oitocentos e quarenta.

Entre na luta contra o mosquito. Não deixe água parada. Para saber mais acesse: saude.gov.br/combateaedes.

 

 

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