SERGIPE: Com início das chuvas, população deve redobrar cuidados com Aedes

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REPÓRTER: A chegada do Outono causa mudanças consideráveis no clima. Sergipe está na região em que, segundo o Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos há um aumento no volume das chuvas e as temperaturas se mantêm altas. Para a próxima semana, por exemplo, a previsão na capital Aracaju é de máxima em torno de 30 graus, com probabilidade de 90 por cento de chuva em um dos dias. Com esse quadro, a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika é muito alta. O virologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Paolo Zanotto, afirma que no calor, o mosquito tem o ambiente adequado para a reprodução, e que a população deve tomar ainda mais cuidado para não permitir o nascimento do inseto.
 
SONORA: Paolo Zanotto – virologista do ICB da USP
 
“Problema é que lá em cima a temperatura (Regiões ao Norte) não é que abaixe tanto, e tem o agravante da água. A chuva também vai criando o que a gente chama de criadouros invisíveis. Aquela pequena poça no telhado, lugares que a gente tem dificuldades de atingir vão criar condições de criadouro. No norte do Brasil particularmente a questão da chuva deve ser levado a sério”
 
REPÓRTER: O trabalho de combate ao Aedes no estado do Sergipe conta com aproximadamente dois mil agentes de saúde e endemias, que realizam visitas aos imóveis, eliminando possíveis criadouros e informando a população sobre os cuidados necessários. Boquim, Estância e Pedrinhhas estão entre os municípios considerados prioritários no combate ao mosquito.  O diretor de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch relembra qual a maneira mais eficiente de se proteger das três doenças.
 
 
SONORA: Cláudio Maierovitch – diretor de vigilância das doenças transmissíveis     
         
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
 
REPÓRTER: Para mais informações sobre dengue, Zika e chikungunya acesse o site combateaedes.saude.gov.br
 

 Reportagem, Raphael Costa

 

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