SAÚDE: Casos de Chikungunya no país reduziram 74% se comparadas com o mesmo período do ano passado

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LOC: O conjunto de ações voltadas para a eliminação do mosquito resultou na queda expressiva nos casos de Chikungunya no país. Se comparado com o mesmo período do ano passado, a redução foi de 74%. Até o final de março deste ano, foram registrados 26.854 casos e no ano passado, foram registrados 101.633 casos. A doença se caracteriza pela febre alta, pode aparecer manchas no corpo com coceira, os olhos podem ficar avermelhados, a pessoa pode sentir dor de cabeça, náuseas, mas o que realmente marca a doença é a capacidade de comprometer as articulações. O tornozelo, punho, joelho, podem ficar inflamados, inchados, ocasionando uma dor incapacitante. O Luiz Henrique, de Belo Horizonte, Minas Gerais, por exemplo, teve que parar de trabalhar por conta da doença, que já dura há mais de 8 meses.
 
TEC/SONORA: Luiz Henrique, Belo Horizonte, Minas Gerais.
 
“As dores eram muito fortes! Eram dores assim... absurdas que se eu pudesse arrancar o braço eu arrancaria. Tive que parar de trabalhar, tive que parar de fazer tudo! Ate para tomar um copo d’agua era muito difícil. Nem isto a gente consegue fazer. Eu estou com Chikungunya tem mais de 8 meses.”
 
LOC: A Chikungunya é a grande preocupação do Ministério da Saúde para este ano, afinal, é uma doença que pode deixar sequelas. É o que explica a infectologista Eliana Bicudo.
 
TEC/SONORA: Eliana Bicudo, infectologista.
 
“A Chikungunya é uma preocupação no Brasil, principalmente porque não tivemos tantos casos notificados nos últimos anos e com isto poucas pessoas tiveram e poucas pessoas então são resistentes, tem anticorpos contra ela. Então a gente esperava até que iríamos ter um aumento grande de número de casos neste ano, graças a Deus não foi este caso, mas a Chikungunya é uma doença limitante, deixa sequelas.”
 
LOC: Para evitar que o mosquito nasça é preciso que haja mobilização de todos. Desde o final do ano passado, está em andamento a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito, em que ficou definida que toda sexta-feira é dia de mobilização para eliminação de focos e possíveis criadouros de larvas, como explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
 
TEC/SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde.
 
“Todas as sextas-feiras será um dia de mobilização, onde escolas, empresas, a sociedade em geral vai se mobilizar para eliminação de focos. Toda sexta-feira, de modo que nós tenhamos um esforço contínuo para que nós não corramos o risco de ampliar a infestação do mosquito. Existem vários investimentos sendo feitos, pesquisas... É uma grande força-tarefa que nós estamos fazendo para combater o mosquito e precisamos da ajuda de cada cidadão. Cada um é responsável por combater o mosquito.”
 

LOC:  Agora, o que a população deve fazer é continuar tomando medidas de prevenção. Cuidados simples e de rotina podem salvar vidas, afinal, sem o mosquito, não há ameaça. Para saber mais informações sobre Dengue, Zika e Chikungunya, acesse saude.gov.br/combateaedes. 

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