SAÚDE: Casos de Chikungunya devem aumentar neste ano

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REPÓRTER: Os casos de Chikungunya aumentaram de 620 por cento em 2016 em comparação a 2015. Dados do Ministério da Saúde revelam que no ano passado foram registrados 263 mil casos, contra 36 mil no ano anterior. Devem ser considerados casos suspeitos todos os pacientes que apresentarem febre acima de 38 graus e meio, dor nas articulações ou artrite intensa com início agudo e que tenham viajado recentemente para lugares onde tem sido contínua a presença do vírus da doença, como explica o médico Dráuzio Varella.

TEC./SONORA: Dráuzio Varella, médico

“A Chikungunya começa com uma febre alta, com calafrio, febre em geral acima de 39 graus. Dores musculares pelo corpo inteiro, os olhos ficam vermelhos, aparecem manchas na pele e o que domina o quadro são as dores articulares, que dão dos dois lados do corpo e são simétricas, isto é, dá nos dois cotovelos, nos dois joelhos, nos dois pés nas duas mãos.”

REPÓRTER: Os sintomas da Chikungunya podem começar entre 2 e 10 dias após a picada do mosquito, podendo chegar até 12 dias. Mulheres e homens de qualquer idade podem ser contaminados pelo vírus, mas já foi constatado que os sintomas são mais intensos em crianças e idosos.

Além disso, as pessoas com doenças crônicas, como diabetes, têm mais tendência a desenvolver formas graves.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, alerta que o número de casos de Chikungunya deve aumentar neste ano.

TEC./SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde

“A nossa previsão é de estabilidade em casos de Dengue, estabilidade em casos de Zika e aumento de casos de Chikungunya. Esta é a previsão do ministério. Nós estamos fazendo todo o esforço para combater o mosquito... porque o mosquito é o nosso problema nos três casos... Então, a ideia é ampliar o combate ao mosquito e acredito que neste ano temos mais tecnologia para combater esta epidemia.”

REPÓRTER: Para doenças como a Chikungunya não existem medidas efetivas em fronteiras ou aeroportos. Então, fique ligado! Se você viajou para alguma área bastante infestada pelo mosquito e apresentar algum sintoma, vá a um posto de saúde ou hospital. Não tome remédios por conta própria. A automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente.

Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, acesse o site saude.gov.br/combateaedes.
 

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