SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO (PB): Depois de surto do Aedes, cidade continua firme na luta contra o mosquito

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REPÓRTER: São Sebastião do Umbuzeiro foi classificado pelo Ministério da Saúde como um dos municípios que precisam reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti. O mosquito é transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
 
No início do ano, a cidade ficou conhecida no país pela morte de uma criança de cinco anos que teve febre chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o município, com três mil e 300 habitantes, notificou quase 200 casos de dengue em 2016.
 
Para mudar essa situação, seis agentes de endemias são responsáveis pela visita aos imóveis da cidade. Neste momento, eles já estão realizando o segundo ciclo de vistorias, com foco naquelas residências e bairros, como o conjunto Frei Damião, em que foram encontrados mais criadouros do mosquito. A secretária de Saúde, Érica Medeiros, explica que um dos maiores problemas é com os reservatórios de água, que devem ficar sempre fechados para impedir que o mosquito deposite seus ovos.
 
Sonora Érica Medeiros secretária de saúde
 
“A gente também não tem esse fornecimento de água frequente. É feito só uma ou duas vezes na semana. Então, todo mundo tem uma caixa d’água com água parada e água limpa. Aí dificulta muito isso. A gente enfrentou também uma questão. A gente não tinha também o larvicida no período de dezembro até janeiro. Aí, o que foi que a gente criou como alternativa, além das visitas, a gente começou a questão de distribuição de peixes para eles poderem comer as larvas e ver que essa larva não virava mosquito”.
 
REPÓRTER: Érica Medeiros diz que a população está muito mais vigilante depois do surto do Aedes que acabou levando à morte da criança. Ela ressalta que esse trabalho precisa continuar.
 
Sonora Érica Medeiros secretária de saúde
 
“A gente vem pedir o apoio, a força deles. A gente, sozinho com a equipe, não consegue sem a comunidade. Se a comunidade não se empenhar, não tirar um pouquinho do seu tempo para ir lá, olhar o seu reservatório, olhar o seu quintal e fazer a sua limpeza. Se a população não trabalhar em conjunto com a gente, a gente não vai conseguir mudar a realidade”. 
 
REPÓRTER: E se você, morador, quiser denunciar um possível criadouro do mosquito, basta procurar a prefeitura, que fica no Centro da cidade. O telefone de lá é o 3304-1004.  Lembrando que você também pode aprender outras formas de combater o mosquito acessando o site combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, William Nascimento

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