SÃO PAULO: Texto da Reforma da Previdência aguarda aprovação de parlamentares

Deputado Ricardo Izar (PP-SP) comenta necessidade de reformar a Previdência. Estado de São Paulo tem déficit no sistema de aposentadorias. 

 

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LOC: As discussões sobre a reforma da Previdência continuam intensas na Câmara dos Deputados. A expectativa do governo é que, ainda neste mês, o texto da proposta seja votado no Plenário da Casa.Com a aprovação da reforma, o governo Federal espera poder resolver a questão do déficit nas aposentadorias dos estados brasileiros. São Paulo, por exemplo, está entre um dos estados com mais prejuízos. O déficit no sistema de aposentadorias está entre 6,5 e 13% da Receita Líquida Corrente, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplica, o IPEA. Diante da situação complicada do estado, o deputado federal Ricardo Izar (PP-SP) defende a urgência de uma reforma. Para ele, é preciso pensar olhando para o futuro.
 
TEC./SON: Ricardo Izar, deputado (PP/SP)
“A necessidade da reforma é clara. A gente vê os números e fica até apavorado: ‘será que meu filho não vai ter direito a receber previdência?’. É com isso que a gente tem que se preocupar. Se eu fosse me preocupar só com o voto da próxima eleição, eu votaria contra a reforma da Previdência. Mas eu tenho que pensar nos meus filhos, nos meus netos, nas futuras gerações que precisam receber uma previdência, que precisam ter uma garantia.”
 
LOC: Na avaliação do parlamentar, as mudanças feitas na Previdência não vão prejudicar a populaçãoe nem as pessoas que já estão aposentadas ou com idade próxima de se aposentar.
 
TEC.SON: deputado Ricardo Izar (PP/SP)
“As mudanças estão sendo muito pequenas. Tem a questão da transição. Isso vai afetar muito mais quem está entrando agora do que quem já está contribuindo com a previdência.”
 
LOC: Entre as mudanças proposta na reforma, está a da idade mínima para se aposentar, que agora passa a ser de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres, com no mínimo 25 anos de contribuição.Para o economista do Departamento de Assuntos Fiscais e Sociais do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima, com a nova Previdência, as vantagens para os trabalhadores que ganham menos serão maiores.
 
TEC.SON: Arnaldo Lima, economista do DAFS do Ministério do Planejamento
“O que a gente propõe na reforma da Previdência é tratar os iguais de forma igual. Ou seja, hoje um pedreiro já se aposenta aos 65 anos de idade. O que a gente pretende fazer é com que o servidor público que ganhe 20 mil reais se aposente na mesma idade.”
 
LOC: Para que a reforma seja aprovada no Plenário da Câmara, pelo menos 308 deputados precisam votar a favor da proposta em dois turnos, o que equivale a três quintos dos parlamentares.
 

 

Com a colaboração de Jalila Arabi, reportagem, Marquezan Araújo

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