RIO GRANDE DO SUL: Em março, 32% de imóveis tiveram visita de agentes de combate ao Aedes aegypti

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: O Rio Grande do Sul continua firme na luta contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Na segunda fase da mobilização nacional de combate ao mosquito, que aconteceu em março, mais de um milhão de imóveis foram visitados por agentes de saúde e endemias, que orientam a população e ajudam a eliminar os criadouros do vetor de dentro de casa. Isso significa que apenas 32 por cento das residências foram visitadas, no estado. Além disso, nem todos os moradores estão em casa ou aceitam receber o agente na hora da vistoria, e mais de 175 mil imóveis que foram visitados não foram limpos, já que o profissional não pôde entrar para fazer o trabalho. O ciclo de mobilização e controle vai continuar até o mês de junho e, por isso, a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini, pede que toda a população abra as portas para os agentes de saúde. Ela explica que a colaboração de todos os moradores é fundamental para exterminar o mosquito.

                                                                                                                                                               

SONORA: Marilina Bercini, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde

 

“O enfretamento das doenças e o combate ao mosquito Aedes aegypti é um trabalho do poder público e da população em geral. Todos nós temos que fazer a nossa parte de forma a enfrentar essas doenças e minimizar os danos à população”.

 

REPÓRTER: No Rio Grande do Sul, 25 bebês estão fazendo exames porque podem ter nascido com microcefalia, doença pode ser causada pelo Zika. O vírus é motivo de preocupação principalmente para as futuras mamães, já que a microcefalia é uma condição que não tem cura. Por isso, o Ministro da Saúde, Marcelo Castro, pede para que todas as pessoas pensem nas mães dessas crianças e ajudem a combater o mosquito.

 

SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro

 

“Imagine o que é uma mãe de família olhar para sua criança e vê-la com microcefalia e saber que essa criança nunca vai ter autonomia para se conduzir, que nunca vai ser independente e que vai precisar, para o resto de sua vida, de cuidados especiais. A única maneira que nós temos de evitar é eliminando o mosquito, porque você já elimina três doenças de uma vez só: a dengue, chikungunya e Zika.”

 

REPÓRTER: No Brasil, quase 29 milhões de imóveis já foram vistoriados. Além de receber a visita dos agentes de combate ao mosquito, toda a população precisa colaborar para não deixar água parada. Mais informações sobre como você pode ajudar a acabar com o Aedes podem ser encontradas na internet, no endereço: combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.