REPÓRTER: No Rio Grande do Norte, mais de 248 mil imóveis foram visitados por agentes de saúde e endemias para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. O número representa mais de 24% das propriedades. O terceiro ciclo da mobilização, que acontece em todo o Brasil, foi realizado nas primeiras semanas de abril. Os profissionais visitaram residências, prédios públicos, comerciais e industriais em todo o estado. Os dados são do balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Dengue, à Chikungunya e ao Zika. Mais de 211 mil imóveis foram vistoriados, ou seja, os agentes de saúde e endemias entraram nas casas para eliminar ou tratar possíveis focos do mosquito e orientar a moradores. Quase 37 mil não receberam a vistoria, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais. Para evitar que esse número aumente, é fundamental que todos colaborem e deixem os profissionais entrarem nas casas. É o que explica o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Marcelo Castro, ministro da Saúde
“Precisamos continuar fortalecendo as ações de combate ao mosquito para conseguirmos mudar esse quadro. Receba os agentes de saúde para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para a eliminação dos criadouros do mosquito. Não esqueça também de fazer sua parte: reserve 15 minutos por semana para fazer a ronda em casa e acabar com o mosquito Aedes aegypti. Envolva toda a família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que o país inteiro”.
REPÓRTER: Rio Grande do Norte conta com mais de três mil e 300 agentes comunitários e de saúde para fazer as visitas domiciliares nos 167 municípios do estado. O coordenador do controle vetorial do Rio Grande do Norte, Walter dos Santos, reforça que os moradores explorem a visita do agente de saúde no momento da vistoria de combate ao Aedes.
SONORA: coordenador do controle vetorial do Rio Grande do Norte, Walter Luis dos Santos
“Chamando a atenção da população, explorem a visita do agente no momento que ele adentrar seu imóvel, tire todas as dúvidas com ele, procure saber se existe risco na sua casa e se existe, como fazer para minimizar esse risco. Receba bem a visita do agente e assim, todos juntos poderemos ter um resultado melhor.”
REPÓRTER: Nessa terceira fase, a mobilização passa a contar com a parceria do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, dos Correios, da Eletrobrás e de entidades como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Saiba mais sobre as ações e combate ao Aedes no site:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas