Data de publicação: 26 de Fevereiro de 2017, 23:57h
LOC: A Secretaria de Saúde decidiu mudar os critérios para notificar casos suspeitos de febre amarela no estado. No Rio, ainda não há casos da doença. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde do estado, Alexandre Chieppe, a mudança tem o objetivo de facilitar a identificação de pessoas com febre amarela. Antes, o paciente precisava ter febre alta, hemorragia e icterícia, que é quando a pele e os olhos ficam amarelos, sintomas que aparecem apenas no estágio mais avançado da doença. Agora, de acordo com Alexandre Chieppe, com o surgimento de sintomas iniciais, será possível suspeitar que a pessoa pode estar doente.
TEC./SONORA: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde do estado.
“A partir da observação dos casos que estavam acontecendo em Minas Gerais, parte importante dessas pessoas com confirmações de febre amarela, apresentavam, no quadro clínico inicial da doença, sinais e sintomas mais inespecíficos, como febre, dor de cabeça, dor no corpo e articulações, e não necessariamente esse quadro mais grave caracterizado pela hemorragia e amarelamento da pele. Então, a decisão da gente fazer a notificação baseada em sintomas mais inespecíficos e não em sinais de gravidade, foi exatamente para podermos captar todas as pessoas de uma forma mais precoce, e aquelas pessoas com quadro de febre amarela que eventualmente não evoluíssem para os quadros mais graves.”
LOC.: A secretaria de Saúde também decidiu aumentar o número de municípios fluminenses que fazem parte do chamado cinturão de bloqueio contra a febre amarela. Antes, eram 21 municípios que deveriam promover vacinação. Agora, entraram na lista Aperibé, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itacoara, Santa Maria Madalena, São José de Ubá, São Sebastião do Alto e São Fidélis, todos da região noroeste do estado, e chega a 30 o número de municípios com vacinação.
TEC./SONORA: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde do estado.
“Com a aproximação do surto de Minas Gerais e Espírito Santo, (...) essa região ficou muito vulnerável. É uma região de característica predominantemente rural, com áreas importantes de preservação de mata, com área silvestre importante e com uma população totalmente desprotegida. Nós estamos observando a ocorrência de casos suspeitos e confirmados, tanto em humanos quanto em primatas e não-humanos, muito forte nessa região.”
LOC.: Se você mora na zona rural de um município próximo a Minas Gerais ou Espírito Santo, confira seu cartão de vacinação e, caso ainda não tenha tomado a primeira ou segunda dose da vacina, previna-se. Para maiores informações, acesse www.saude.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal.
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