Data de publicação: 19 de Março de 2017, 02:40h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: Por conta dos recentes surtos de febre amarela em Minas Gerais e no Espírito Santo, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro iniciou a campanha de vacinação contra a doença em 21 municípios que fazem fronteira com os dois estados. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde do estado, Alexandre Chieppe, a secretaria estipulou uma estratégia de vacinação de pacientes entre 9 meses e 60 anos de idade. Chieppe esclarece, porém, que cada município possui autonomia para definir como será a própria abordagem de vacinação nas cidades fluminenses.
TEC/SONORA: Alexandre Chieppe, Subsecretário de Vigilância em Saúde do estado
“Estamos falando de uma vacinação, no bloqueio, de alguns municípios que envolvem toda a população entre nove meses e 60 anos de idade, salva as contraindicações. Então, é um desafio muito grande para qualquer secretaria municipal de saúde fazer uma vacinação desse porte. A expectativa é que a gente consiga vacinar esse público em um período que varia entre três e seis semanas. É um período bastante razoável considerando toda a logística envolvida na vacinação de um grande contingente populacional.”
LOC.: O subsecretário afirma que, quem já tomou a segunda dose da vacina em qualquer momento da vida, já garantiu a proteção para a febre amarela, não sendo necessária uma terceira dose.
TEC/SONORA: Alexandre Chieppe, Subsecretário de Vigilância em Saúde do estado
“A vacina contra a febre amarela é muito eficaz, muito segura, tem duração para a vida toda a partir da segunda dose, a pessoa está imunizada para o resto da vida. Não há necessidade, absolutamente nenhuma, de se tomar outra dose. Não há necessidade de uma nova dose da vacina.”
LOC.: É importante ressaltar que existem dois tipos de febre amarela: a urbana e a silvestre. Desde 1942 não há registros de transmissão da doença dentro das zonas urbanas. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A única forma de prevenir a doença é a vacinação. Se você mora na zona rural próximo a Minas Gerais e Espírito Santo, e ainda não tomou a segunda dose da vacina, vá até o posto de saúde mais próximo com seu cartão de vacinação e previna-se. Para mais informações, acesse o portal do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br.