REPÓRTER: Cerca de 900 agentes de saúde e endemia, com a ajuda do Exército e dos Bombeiros, já estão nas ruas de Rio Branco no combate ao Aedes aegypti. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a meta é visitar as 170 mil residências da cidade para conscientizar e combater os focos do mosquito, que é transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Francisca Souza mora em Calafate, um dos bairros com maiores índices de infestação do mosquito, em Rio Branco. A balconista conta que recebeu a vista dos agentes de endemia e que sempre toma cuidado com os focos do mosquito.
SONORA: Francisca Souza, balconista
“Eu não deixo acumular água, águas paradas, nem atrás da geladeira, nem no bebedouro, nem nos banheiros no ralo, aí no quintal eu não deixo latinha, não deixo acumular lixo. Vocês que queiram se prevenir contra a dengue, Zika, deixem os agentes de saúde entrarem em suas casas para fazer as visitas. Eles vão nos ajudar.”
REPÓRTER: Os agentes de combate ao Aedes já visitaram 104 mil imóveis em Rio Branco. Além de Calafate, Oscar Passos e Taquari também registram altos índices de infestação do mosquito. Além disso, a capital registrou mais de 600 casos notificados de dengue e 19 casos de microcefalia estão sendo investigados esse ano. Os números foram repassados pelo secretário municipal de Saúde, Oteniel Almeida, que lembra que as ações de combate ao Aedes devem ter a participação da população. O gestor pede para que todos abram as portas das casas para os agentes.
SONORA: Oteniel Almeida, Secretário Municipal de Saúde de Rio Branco
“Nós temos pedido para a população receber bem os agentes de endemias, todos identificados, fardados pra poder receber. Porque esse é um momento em que nós estamos passando por uma situação muito difícil no país e é o momento da população ajudar.”
REPÓRTER: Uma dica importante é combater e checar os focos do mosquito Aedes uma vez por semana. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o mosquito nasça, como lembra o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. A participação de toda a população nessa luta é fundamental para acabar com a infestação do mosquito. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Bruna Goularte
