REFORMA TRABALHISTA: Projeto está na última etapa de discussão antes de seguir para o plenário do Senado.

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LOC.: As discussões nas comissões do Senado sobre a proposta da reforma Trabalhista devem ser finalizadas ainda nesta semana.  O projeto de Lei que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), será apreciado agora pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).Depois da elaboração de um acordo entre senadores governistas e de oposição, os parlamentares concordaram em votar, nesta quarta-feira (28), o relatório do senador Roméro Jucá, do PMDB de Roraima, na CCJ. O senador, que também é líder do governo no Senado, defende a modernização das Leis trabalhistas.

TEC./SONORA:
 Romero Jucá, senador (PMDB-RR)
 
“O que nós estamos fazendo é um ajuste para melhorar a situação de empregabilidade no Brasil. Nós estamos na rabeira do mundo, já estamos no atraso. Este é o caso do emprego hoje, e é este quadro que nós queremos mudar, com debate, com responsabilidade”

LOC.:
 O projeto da Reforma Trabalhista prevê, entre outras coisas, a divisão dos 30 de férias em até três períodos e, além disso, determina que ajustes na jornada de trabalho, quando de comum interesse, tenham força de lei. O texto também propõe garantias ao trabalhador terceirizado e dá segurança para acordos coletivos firmados entre empregados e empregadores.

Outro parlamentar que defende que o Senado vote o quanto antes e aprove a reforma Trabalhista é o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado Baleia Rossi, de São Paulo.

TEC./SONORA:
 Baleia Rossi, líder do PMDB na Câmara dos Deputados

"Além de 13 milhões de desempregados, nós temos 40 milhões de homens e mulheres que vivem na informalidade. Se nós dermos segurança jurídica, o empreendedor vai empregar.”

LOC.:
 A expectativa é que de que a votação do relatório do senador Romero Jucá seja bastante demorada. Isso porque depois das leituras dos votos em separado, cada senador terá até 10 minutos de fala. Depois disso, será a vez dos líderes de partidos encaminharem a votação, cada um deles terá cinco minutos. Depois de ser votada pela CCJ, a matéria seguirá para análise do plenário do Senado.

 


Com colaboração de João Paulo Machado, reportagem, Cristiano Carlos

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