Data de publicação: 18 de Abril de 2017, 01:00h, atualizado em 17 de Abril de 2017, 15:01h
Depois de passar pela comissão, a reforma da Previdência ainda precisará ser aprovada em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado.
LOC.: O parecer sobre a reforma da Previdência vai ser apresentado nesta terça-feira (18) pelo relator da proposta, deputado federal Arthur Maia, do PPS baiano. O texto vai ser lido na comissão especial que discute o tema, na Câmara dos Deputados. De acordo com o relator, as mudanças sugeridas tiveram boa aceitação por parte dos líderes da base governista, que analisaram a versão preliminar do documento na semana passada.
Alguns pontos do texto original enviado pelo Governo Federal não devem ser alterados. O que trata da idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres é um deles. A justificativa de Arthur Maia é que, no país, as pessoas menos favorecidas já se aposentam com essa idade. E que o objetivo é alcançar as aposentadorias desproporcionais.
TEC/SONORA: Arthur Maia, Deputado Federal (PPS-BA)
“Não existe, no interior desse Brasil, quem se aposente com menos de 60 anos. E quando a gente observa que a média de aposentadoria no Brasil hoje é bem inferior, é justamente a aposentadoria daqueles que ganham mais, que se aposentam mais cedo, que desequilibram essa balança.”
LOC.: Itens que tratam especificamente das regras de transição, dos trabalhadores rurais, das pensões, Benefício de Prestação Continuada e de aposentadorias especiais para professores e policiais, devem sofrer alterações.
Para o presidente da comissão especial que discute o assunto, deputado federal Carlos Marun, do PMDB sul-mato-grossense, essas medias são fundamentais para equilibrar a Previdência.
TEC/SONORA: Carlos Marun, Deputado Federal (PMDB-MS)
“Temos a responsabilidade de aprovar essa emenda mantendo os seus pilares. Ou seja, acabando com as aposentadorias precoces, acabando com as super aposentadorias, estabelecendo sim uma idade mínima para que o brasileiro e a brasileira se aposentem.”
LOC.: Ainda de acordo com Carlos Marun, o relatório volta a ser discutido na próxima semana e, em seguida, vai para votação na comissão que discute o tema. Depois de passar pela comissão, a reforma da Previdência ainda precisará ser aprovada em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado.
Reportagem, Marquezan Araújo
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