Data de publicação: 24 de Abril de 2017, 22:09h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: No Estado de São Paulo existem algumas cidades que preocupam as autoridades de saúde em relação à Tuberculose. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 16.272 pessoas, em todo o estado, foram contaminadas no ano passado e 46% desse número residem na capital São Paulo, Guarulhos, São Vicente, Campinas, Osasco, Santos e Praia Grande. Além disso, aproximadamente 7% dos infectados no município da baixada santista são portadores de HIV. Só em 2016, foram 228 confirmações da doença em Praia Grande.
O preconceito é um dos maiores problemas relacionado à Tuberculose. Atualmente, a coordenadora do Centro de Referências de Tuberculose e Hanseníase da Praia Grande, Jane Gimenes, diz que está mais fácil conversar sobre a doença com a população.
TEC/SONORA: Jane Gimenes, coordenadora do Centro de Referências de Tuberculose e Hanseníase da Praia Grande SP.
“No começo as pessoas se afastavam, falavam “não, eu não tenho isso, eu não tenho aquilo”, nem falavam o nome da doença. Com o passar do tempo, eu sinto, pelo menos aqui na minha região onde eu trabalho, eu sinto que isso vem diminuindo significativamente. Hoje as pessoas já estão mais receptivas. A gente já consegue entregar o material educativo, conversar sobre, oferecer uma baciloscopia e a pessoa aceitar.”
LOC: A doença infectou a aposentada de 60 anos, Iva Morales, moradora da região. Ela conta que pegou a Tuberculose três vezes e, por conta disso, até hoje tem sequelas, como três nódulos no pulmão. Na primeira vez em que pegou, ela ficou assustada e hoje tem uma visão completamente diferente da que tinha na época em que ficou doente.
TEC/SONORA: Iva Morales, aposentada.
“Pra mim, era uma coisa que só dava em gente muito pobre, miseráveis, em situação de rua, ou presidiários. Pra mim, a minha visão de Tuberculose era essa. E aí não. Tuberculose pode dar em qualquer pessoa. Ela tá em qualquer lugar e só uma pessoa pode curar a Tuberculose, que é a gente mesmo. Não adianta o governo dar toda a medicação, se você não quiser se curar, não fica bom.”
LOC: A doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS. Se o tratamento de controle da Tuberculose não for observado corretamente, pode levar a pessoa infectada ao óbito. Se você possuir sintomas como febre constante e tosse por mais de três semanas, procure uma unidade de saúde mais próxima e faça os exames. Para mais informações, acesse saude.gov.br.
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