PONTA PORÃ (MS): Cidade registra uma suspeita de Zika vírus em gestante

314 gestantes são monitoradas em todo estado

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REPÓRTER:  O combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika continua sendo prioridade em Ponta Porã. Uma grávida está sendo monitorada pela Secretaria Municipal de saúde por apresentar os sintomas da doença, que pode causar microcefalia em bebês. Em todo o estado, 314 gestantes aguardam o resultado do exame que confirma ou descarta a infecção pelo vírus. O neurocirurgião Cid Carvalhaes explica o que é a microcefalia.
 
SONORA: Cid Carvalhaes - neurocirurgião
 
“O crânio desenvolve pouco e, por consequência, o cérebro também desenvolve pouco. E a criança nasce com a cabeça pequena. Isso faz com que ‘aperte’ o cérebro, e o cérebro tenha dificuldade de crescer.”
 
REPÓRTER: O combate ao Aedes em Ponta Porã não se limita à preocupação com o vírus Zika. A cidade tem quase dois mil casos suspeitos de dengue, o que no levantamento da Secretaria de Saúde estadual põe a cidade em um estágio de alta incidência da doença.  Um caso suspeito de chicungunya também foi registrado. Para enfrentar a situação, o município conta com mais de 170 agentes de saúde e endemias. Ipê I e II, Salgado Filho e Bairro Aeroporto estão entre as localidades mais afetadas pelo mosquito na cidade. Por isso é importante que as famílias permitam o trabalho dos agentes, além de manter uma rotina de, pelo menos uma vez por semana, eliminar possíveis focos dentro de casa, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
“A nossa sugestão seria o sábado da faxina. A gente escolhendo um dia da semana, de sete em sete dias, você interrompe esse ciclo, você quebra o ciclo. Então o que o Ministério da Saúde está recomendando, é que você escolha um dia da semana, o dia que melhor lhe convier e dedique do seu tempo, 15 minutos.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site  combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Raphael Costa

 

 

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