Data de publicação: 01 de Agosto de 2017, 15:30h, atualizado em 01 de Agosto de 2017, 15:11h
Para que a votação seja iniciada é preciso à presença de, ao menos, 342 deputados.
LOC.: Nesta quarta-feira (2), a Câmara dos Deputados deve decidir se autoriza, ou não, o prosseguimento da denúncia contra o Presidente da República, Michel Temer, por corrupção passiva.
Tudo começou quando os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS Friboi firmaram um acordo de delação premiada. Os empresários entregaram diversas provas ao Ministério Público Federal, entre elas, o áudio de uma conversa gravada por Joesley Batista com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu.
Com base nesta delação, a Procuradoria Geral da República (PGR) fez um pedido de abertura de inquérito para investigar Michel Temer. O ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, enviou a denúncia para análise da Câmara. De acordo com a Constituição, cabe aos deputados autorizar, ou não, a Suprema Corte a investigar o presidente.
Assim, quando chegou ao parlamento, a denúncia teve que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foi rejeitado o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que pedia o prosseguimento do processo contra Temer. Em contrapartida, a comissão aprovou um relatório contrario a admissibilidade da denúncia. E é este relatório que deve ser votado nesta quarta-feira (2).
No entanto, para que a votação seja iniciada é preciso à presença de, ao menos, 342 deputados. Esse é o mesmo número de votos necessários para autorizar o seguimento da denúncia ao Supremo Tribunal Federal. Caso isso ocorra, o presidente será afastado do cargo por 180 dias.
Reportagem, Marquezan Araújo
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